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Notícias / Rússia

Rússia concede perdão para condenados a fim de que lutem na guerra contra a Ucrânia

A Constituição do país classifica que essa decisão pode ser feita apenas pelo presidente russo

Isabelly de Lima, sob supervisão de Publicado em 27/01/2023, às 18h58

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Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin - Getty Images
Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin - Getty Images

A Rússia iniciou uma troca perigosa a fim de aumentar o exército contra a Ucrânia. O país agora está concedendo perdão a presidiários condenados em troca de participação no conflito. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, confirmou a informação em uma entrevista coletiva, segundo as agências de notícias locais.

O porta-voz afirmou que a anistia acontece baseada nas leis russas, que estabelecem que o direito de perdoar os condenados e quem cumpre sentenças de tribunais estrangeiros cabe somente ao presidente da Rússia, de acordo com a Constituição.

Segundo o Uol, essa é a primeira vez que o governo do país admite a participação de condenados nas ações de guerra. As agências também afirmaram que tais presidiários estariam sendo recrutados pelo Grupo Wagner, grupo de mercenários ligados diretamente à Rússia.

Grupo perigoso

O Grupo Wagner é conhecido mundialmente devido a suas práticas brutais. Fundando em 2014, seus integrantes são todos voluntários e uma das primeiras missões do grupo violento teria sido apoiar as forças separatistas a tomar a península da Crimeia.

No começo de janeiro, o sucesso da retomada da cidade de Soledar, na República Popular de Donetsk (RPD), foi conferida à atuação do grupo. A Defesa do país teria informado, como destacado pelos canais de notícias internacionais, as “ações corajosas e altruístas dos voluntários dos esquadrões de assalto [do Grupo] Wagner".