O Palácio de Buckingham decidiu não discutir o caso, que teve a autoria reivindicada pelo grupo KillNet, que visava ‘atacar pedófilos’
Redação Publicado em 02/10/2023, às 14h36
No último domingo, 1, o site da família real britânica ficou fora do arapós um ataque de hackers russos. Segundo o jornal Daily Mail, o invasor, conhecido como KillMilk, é líder de um grupo de ativistas cibernéticos chamado KillNet, que admitiu a culpa pelo ocorrido, e afirmou pretender “atacar pedófilos”.
Conforme repercutido pelo portal O Globo, o hacker chegou a publicar uma imagem do rei Charles III, com a legenda: “eles derrubaram nosso site”. O Palácio de Buckingham decidiu não comentar o ocorrido, mas segundo o jornal britânico uma fonte próxima à família real afirmou que o site sofreu um ataque DoS, mas que os servidores não foram comprometidos.
Duas horas depois do incidente, a mesma fonte disse ao Daily Mail que o website havia voltado ao ar, mas que a origem do ataque não foi determinada. A imprensa britânica reforçou que não é a primeira vez em que o grupo KillNet agiu contra a realeza. O mesmo site ficou fora do ar por horas em 2023, em razão de um ataque DDoS.
A organização pró-Rússia KillNet realizou uma série de ações para derrubar portais de governos que apoiam a Ucrânia, em resposta à invasão russa. No fim do ano passado, eles chegaram interceptar o funcionamento de sites de aeroportos e agências governamentais dos Estados Unidos.
Ainda segundo o Daily Mail, a rede de inteligência “Cinco Olhos”, formada por organizações da Austrália, EUA, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia, alertou em abril de 2023 que o grupo KillNet representava uma ameaça para os aliados da Ucrânia durante o conflito.
