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Notícias / Neonazismo

Suspeitos de integrar célula neonazista são presos em Santa Catarina

Estudantes integravam grupo chamado ‘Aniversário do Führer’ e trocavam mensagens de ódio: “Todos os mendigos negros nordestinos deveriam ser fuzilados”

Redação Publicado em 24/10/2022, às 12h34

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Suspeitos de integrarem célula nazista - Reprodução/Video/TV Globo
Suspeitos de integrarem célula nazista - Reprodução/Video/TV Globo

Na última quinta-feira, 20, a Polícia Civil de Santa Catarina prendeu três pessoas que seriam integrantes de uma suposta célula neonazista. As detenções aconteceram em dois municípios do estado. 

Antes disso, em abril deste ano, um primeiro membro do grupo foi detido por tráfico de drogas. Desde então, uma investigação foi iniciada, conforme repercutiu uma matéria do Fantástico (TV Globo) no último domingo, 23.

As autoridades informaram que os detidos — três estudantes e um auxiliar de escritório — publicavam vídeos e imagens no grupo com alusões nazistas e trocavam mensagens com insultos racistas e xenófobos. Além do mais, eles conversavam em alemão, posaram junto a uma bandeira nazista e até mesmo dispararam tiros. 

O que a gente tem procurado são aqueles indivíduos que trazem maior perigo para a sociedade e se estruturam de uma forma mais organizada", declarou o delegado Arthur Lopes à emissora. 

Os detidos faziam parte de um grupo chamado “Aniversário do Führer”. Em uma troca de mensagens, um deles sugeriu: "Vamos matar ‘mendigo’ amanhã". Outro respondeu: “Todos os mendigos negros nordestinos deveriam ser fuzilados”.

Um dos detidos foi preso em sua casa, onde morava com a mãe e as irmãs mais velhas. Já na casa de outro suspeito foi encontrado uma impressora 3D, que era usada para produzir partes de armas de fogo. 

Os detidos

Conforme repercutido pelo UOL, os quatro membros presos são um auxiliar de escritório de 27 anos, que portava uma espingarda e munição; além de três estudantes: um de engenharia automotiva (de 21 anos), um de letras (20 anos) e putro de direito (também de 20 anos) — este último, aliás, revelou ter uma “fixação estética” pela SS, polícia paramilitar nazista que administrou os campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial

Os detidos negaram fazer parte de uma célula neonazista e também desmentiram os planos de ataque, alegando que as trocas de mensagens são apenas uma “brincadeira”.