No litoral das Ilhas Canárias, oito traficantes de drogas foram sequestrados por um de seus parceiros e tiveram que ser libertos pela polícia
Redação Publicado em 14/02/2024, às 17h16
Nesta quarta-feira, 14, a polícia espanhola anunciou que oito traficantes de drogas, feitos de reféns por um de seus comparsas em um barco, foram resgatados em alto mar próximo às Ilhas Canárias espanholas, no Oceano Atlântico. Nas redes sociais, as autoridades divulgaram um vídeo do momento do resgate.
🚩Liberados ocho rehenes de un narcosecuestro en pleno océano Atlántico e intervenidos 2.300 kilos de cocaína en una operación conjunta
— Policía Nacional (@policia) February 14, 2024
🚩Para hacerse con el control de la embarcación, el secuestrador disparó a uno de los hombres y arrojó posteriormente su cuerpo al mar pic.twitter.com/1PTSIxgcic
Os membros de uma organização criminosa foram sequestrados por outro membro da tripulação, de origem sérvia, quando realizavam um transporte marítimo de mais de 2,3 toneladas de drogas entre a América do Sul e Espanha”, afirmou a Polícia Nacional da Espanha em um comunicado.
Conforme repercutido pelo jornal O Globo, em entrevista à AFP, uma porta-voz da polícia explicou que este acontecimento incomum ocorreu em novembro, "muito perto das Ilhas Canárias", um arquipélago sob a posse espanhola, localizado na costa noroeste da África.
Para obter o controle do barco, o sequestrador atirou em um dos homens e depois jogou seu corpo ao mar”, disse a nota oficial.
Os investigadores encontraram evidências de que o navio planejava transferir sua carga de drogas para uma embarcação menor em um ponto de encontro próximo às Ilhas Canárias. Pouco tempo antes de agirem, a polícia e os funcionários da alfândega foram alertados de que um dos traficantes tinha feito os demais reféns.
“Depois de várias horas de negociações em alto mar”, as autoridades convenceram o sequestrador a se desfazer da arma e se render pacificamente, o que resultou na “detenção do raptor e dos outros oito tripulantes”.
O comunicado de imprensa não esclarece os motivos do sequestrador, nem por que levou cerca de três meses para a polícia divulgar esta operação.
