O inquérito determinou que o assassinato de Alexander Litvinenko foi "provavelmente foi aprovado" por Putin
Nesta terça-feira, 21, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (ECHR), chegou à conclusão de que a Rússia foi responsável pela morte de Alexander Litvinenko, um ex-agente do país, morto em 2006. As informações são da BBC.
Há 15 anos, Litvinenko — crítico do Kremlin — morreu após ter sido envenenado por polônio, em Londres, na Inglaterra. Acredita-se que a substância radioativa tenha sido colocada em seu chá, por dois agentes de segurança da Rússia.
Desde o início da investigação, a Rússia nega qualquer envolvimento no caso. Entretanto, foi determinado pelo tribunal que o Kremlin não apresentou explicação "satisfatória" sobre o ocorrido. Segundo o inquérito, o assassinato "provavelmente foi aprovado" pelo presidente do país, Vladimir Putin.
Além disso, foi informado que as autoridades russas “não realizaram uma investigação doméstica eficaz, capaz de levar à apuração dos fatos e, quando apropriado, à identificação e punição dos responsáveis pelo assassinato”.
Com a condenação do Kremlin, o tribunal determinou o pagamento de 100 milhões de euros pelos danos morais causados à viúva de Litvinenko. Entretanto, de acordo com a BBC, a mulher rejeitou o pedido de indenização.