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Notícias / Vaticano

Vaticano condena transição de gênero e aborto: 'Ameaças graves à dignidade humana'

Novo documento elaborado pela ala conservadora da Igreja Católica condena não só transição de gênero e aborto, como também eutanásia e barriga de aluguel; entenda!

Éric Moreira Publicado em 08/04/2024, às 10h18

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Fotografia do Vaticano - Getty Images
Fotografia do Vaticano - Getty Images

Nesta segunda-feira, 8, o Vaticano divulgou um novo documento elaborado pela ala conservadora da Igreja Católica e aprovada pelo papa Francisco em que condenou as cirurgias de mudança de gênero, o aborto, a eutanásia e a barriga de aluguel. Nas palavras do próprio documento, estes itens seriam "ameaças graves à dignidade humana".

Chamado de "Dignitas infinita", o documento foi divulgado em reação a um anterior, lançado há quatro meses, em que o papa autorizava que casais do mesmo sexo fossem abençoados por padres dentro das igrejas. Este novo foi elaborado pela ala mais conservadora da Igreja Católica, liderada principalmente por bispos da África.

O cardeal Victor Manuel Fernández, chefe do Gabinete de Doutrinamento do Vaticano e responsável por divulgar o documento, informa que o papa Francisco aprovou a carta. Porém, ele também solicitou a inclusão de elementos como "a pobreza, a situação dos migrantes, a violência contra as mulheres, o tráfico de seres humanos, a guerra e outros temas" como ameaças graves à dignidade humana.

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O que o documento diz?

Entre as ameaças apontadas no novo documento, certamente destacam-se a barriga de aluguel, a mudança de gênero, o aborto, a eutanásia, a pena de morte e o abuso sexual.

É afirmado que a barriga de aluguel viola a dignidade da mulher e da criança; vale lembrar que o pontífice já havia chamado esse método anteriormente de "desprezível", segundo o g1. Já sobre a mudança de gênero, é dito que "qualquer intervenção de mudança de sexo, em regra, corre o risco de ameaçar a dignidade única que a pessoa recebeu desde o momento da concepção."

A declaração ainda reforça que o Vaticano condena permanentemente o aborto, a eutanásia e a pena de morte, mencionando não só o acordo do papa Francisco nisso, como também de seus antecessores.

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Por fim, sobre o abuso sexual, que também é classificado como ameaça, é dito que o crime é "generalizado na sociedade", incluindo a Igreja Católica, e o condena.