Caso aconteceu no mês passado em Annapolis, no estado norte-americano de Maryland
Um veterano do Exército de 43 anos está sendo acusado de crimes de ódio em um tiroteio em massa onde matou três pessoas no mês passado, em Annapolis, no estado norte-americano de Maryland. O caso ocorreu devido a uma briga por vaga estacionamento.
Assim, Charles Robert Smith enfrenta 42 acusações — incluindo três por assassinato em primeiro grau e crimes de ódio — relacionados aos assassinatos de Mario Mireles, de 27 anos; Christian Segovia, 24; e Nicolas Mireles, 55.
Os crimes são considerados de ódio pelo fato de Smith ser branco, enquanto as vítimas eram latinas. Ambas as famílias viviam na mesma rua há anos. Segundo a AP, existe supostamente um histórico de alegações de insultos raciais contra uma das vítimas fatais.
Smith está preso sob custódia sem fiança. Anteriormente, ele havia sido acusado de assassinato em segundo grau antes dos casos serem atualizados para crimes em primeiro grau. O homem pode enfrentar prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional caso seja condenado.
Conforme relatório obtido pela CBS, Smith voltava para casa no último 11 de junho quando notou uma festa sendo realizada por Mario Mireles. Na ocasião havia vários carros estacionados na rua compartilhada — um deles na entrada da garagem de Charles Robert.
A mãe do suspeito, Shirley Smith, teria chamado a polícia por conta do ocorrido. Desta forma, Mario foi até a casa de Smith para conversar sobre a chamada policial. Logo o diálogo ficou acalorado e a discussão terminou em agressão física quando o veterano chegou.
A AP relata que, logo em seguida, Smithsacou uma arma e atirou em Mario e Segovia. Ele então entrou em sua casa e começou a atirar com um rifle pela janela em quem tentava ajudar os dois homens, que àquela altura já estavam mortos.
O pai de Mario, Nicolas Mireles, foi alvejado no tiroteio adicional e acabou morrendo. Outras três pessoas acabaram com ferimentos de bala, mas sobreviveram. Outras pessoas também foram agredidas.
