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Matérias / Crimes

A justiça que só veio 13 anos depois: Entenda o triste caso Rachel Genofre

Após investigação com exame de DNA identificar o criminoso, acusado foi condenado a 50 anos de prisão, na última quarta-feira, 12. Entenda o caso

Penélope Coelho Publicado em 13/05/2021, às 11h00

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Fotografia da pequena Rachel Genofre - Divulgação / Rede de televisão RPC
Fotografia da pequena Rachel Genofre - Divulgação / Rede de televisão RPC

Em 3 novembro de 2008, os familiares da pequena Rachel Genofre, então com 9 anos de idade, começaram a se preocupar com a ausência da menina, que não retornou para casa depois da escola em que estudava em Curitiba, capital do Paraná.

Dois dias após o desaparecimento da criança, a polícia se deparou com um cenário brutal: Rachel foi encontrada morta enrolada em um lençol, dentro de uma mala em uma rodoferroviária local. A pequena apresentava sinais de violência sexual e estrangulamento. Como revelou uma reportagem do G1.

Fotografia da menina Rachel Genofre / Crédito: Divulgação / Rede de televisão RPC

Em busca de respostas

Na época, as câmeras de segurança da rodoviária estavam desligadas, o que impossibilitou a identificação do sujeito. 11 anos depois do crime, a família continuava sem saber o que havia acontecido com a menina e quem teria cometido aquele terrível crime.

Entretanto, no ano de 2019, a polícia responsável pela investigação do caso identificou o acusado através de um exame de DNA. Na ocasião, a polícia usou os dados retirados do corpo da menina e compararam com amostras disponíveis no Banco Nacional de Perfil Genético, mantido pelo Ministério da Justiça.

Foi assim que as autoridades chegaram a um nome: Carlos Eduardo dos Santos, então com 54 anos. De acordo com a polícia, das 23 características analisadas no exame, todas batiam com os dados do acusado.

Carlos Eduardo dos Santos na prisão / Crédito: Divulgação / Rede de televisão RPC

O homem estava preso em Curitiba desde 2016, condenado por diversos crimes. Seu longo histórico envolve estupro, violência sexual contra menores, atentado ao pudor, estelionato e roubo. De acordo com uma reportagem do UOL, Carlos confessou ter sido o responsável pela morte de Genofre.

O homem morava no meio do caminho que a menina fazia para ir e voltar da escola todos os dias. Santos confessou para as autoridades que atraiu Rachel durante esse percurso, alegando que era produtor de um programa de televisão infantil, a menina teria tentado avisar os pais, mas foi coagida pelo criminoso.

Justiça 

13 anos após o crime, em 12 de maio de 2021, o Tribunal do Júri de Curitiba condenou Carlos Eduardo a 50 anos de prisão, o homem irá responder por homicídio triplamente qualificado mediante meio cruel, asfixia, ocultação do corpo e atentado violento ao pudor.

Para a mãe da vítima, a justiça finalmente está sendo feita, mesmo tantos anos depois da morte da filha:

"É um pouco de alento agora ver que este monstro vai pagar por este crime hediondo que ele cometeu [...] Ela infelizmente a gente não tem como trazer de volta, mas é uma vitória muito grande para as nossas crianças”, afirmou Maria Cristina Lobo, como revelou o G1.

De acordo com o advogado da família da garota, Daniel da Costa Gaspar, a condenação é considerada histórica para honrar a vítima e todos aqueles que lutam em defesa das crianças e mulheres.

"O dia 12 de maio de 2021 entrará na história da sociedade paranaense e brasileira, como o dia em que a justiça enfim foi feita, em um dos casos de assassinato e violência contra a infância, mais bárbaros ocorridos na nossa história”.

Gaspar continuou dizendo: “Abusadores e criminosos sexuais não passarão impunes. Que nenhuma criança se sinta insegura, que o estado cumpra seu papel de proteger seus cidadãos e evitar que crimes bárbaros como este ocorram novamente”.


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