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Matérias / Egito Antigo

Ascensão e derrota para o Império Romano: A queda do Egito de Cleópatra

Uma das maiores civilizações da Antiguidade cresceu a partir de alianças da faraó e caiu pelo primeiro — e único — erro da rainha

Redação Publicado em 05/07/2020, às 08h00

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Cena do filme Cleópatra (1963) - Divulgação/20th Century Fox
Cena do filme Cleópatra (1963) - Divulgação/20th Century Fox

Cleópatra, última rainha do Egito, governou por 22 anos. Como muitas mulheres de sua época, ela era extremamente educada e acredita-se ter sido a única governante ptolomaica a falar a língua de seus súditos egípcios (além de outros vários idiomas).

Para se manter no poder em um reino frágil e já dependente de Roma, Cleópatra investiu na amizade com César e Marco Antônio, buscando seus favores – logo a amizade se tornaria algo mais.

As pirâmides de Gizé / Crédito: Wikimedia Commons

Seu pai, Ptolomeu XII, era impopular em Alexandria e para se manter no poder precisou pagar vastas somas de dinheiro a Roma, chegando também a buscar refúgio entre os romanos, deixando sua filha Berenice IV no poder, até retornar e matá-la, nomeando então Cleópatra e Ptolomeu XIII como governantes do país.

Cleópatra e Ptolomeu XIII apoiaram Pompeu em sua luta por poder em Roma contra Júlio César, e Ptolomeu exila sua irmã na Síria para garantir para si todo o poder no Egito.

A faraó então forma um exército de mercenários para retomar o poder, mas é surpreendida pela derrota de Pompeu, que se refugia no Egito sob falsas promessas de proteção de Ptolomeu, que manda cortar sua cabeça e enviar a César.

César, horrorizado pelo ato bárbaro (Pompeu era seu inimigo, mas também marido de sua filha, Julia), invade e conquista Alexandria e inicia sua relação com Cleópatra, que, como nos filmes, é muito mais que uma mera aliança política ou amizade.

A mando de César, Cleópatra se casa com seu irmão Ptolomeu XIV, que se torna faraó apenas nas aparências e é morto alguns anos depois, envenenado: o poder real estava nas mãos de César e Cleópatra – que passou a governar com seu filho, fruto de seu relacionamento com César e apenas uma criança.

Com a morte de César, Cleópatra se alia com Marco Antônio. Este foi o primeiro e último erro que Cleópatra, grande estrategista, cometeu. Cleópatra expandiu seu reino, conquistando a Armênia, a Média e a Pártia, assegurando o controle do Chipre e do Levante, distribuindo as novas conquistas entre os três filhos, ainda crianças, que teve com Marco Antônio.

O sucesso do casal incomodou Roma, que, sob o comando de Otaviano, declarou guerra ao Egito e o derrotou na batalha naval de Áccio. Em 30 a.C. Cleópatra e Marco Antônio cometeram suicídio, supostamente se deixando picar por uma cobra naja (alguns historiadores acham isso fisicamente impossível).

A partir desse momento o Egito deixa de ser um reino sob domínio ptolomaico, é anexado por Roma e passa a ser mais uma província do Império Romano.


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