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Matérias / Personagens

Decapitada aos 16: conheça 5 fatos sobre a desgraça de Jane Grey, rainha de 9 dias

A rainha que comandou a Inglaterra por um breve período, teve um trágico fim

Penélope Coelho Publicado em 15/06/2020, às 12h04

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Pintura da execução de Jane Grey - Wikimedia Commons
Pintura da execução de Jane Grey - Wikimedia Commons

Conhecida como Lady Jane Grey, a menina iria ver sua vida mudar em segundos. Em 10 de julho de 1553, ela recebeu a notícia de que era a mais nova Rainha da Inglaterra. Após a morte de seu primo, Edward VI, ela teria sido indicada para comandar o país, no entanto, a verdade é que tudo não passava de um plano arquitetado por seu sogro, John Dudley, que queria evitar que Mary I - a Bloody Mary, chegasse ao poder.

Essa grande confusão em família acabou tendo graves danos na vida de Jane, que governou a Inglaterra por nove dias, até ser surpreendida com uma prisão

1. Acusada 

Mary era uma mulher católica romana, enquanto Jane era protestante, a questão religiosa sempre foi um problema para as duas, e o fato de Grey assumir o trono, não passaria batido por Mary.

Após reunir as forças do reino e contar com um grande apoio popular, os dias de Jane como rainha estavam contados já que Mary havia acusado Jane, seu marido Guildford e o sogro de Grey, Dudley de alta traição. As denúncias foram ouvidas, e assim, Grey foi julgada e condenada à prisão, abandonando seu mandato em 19 de julho de 1553.

2. Privilégios?

Em seu julgamento realizado por uma comissão especial, em 13 de novembro de 1553, a ex-rainha foi condenada a morte e denunciada por ter agido de má fé quando assumiu o título de monarca.

Retrato de Jane Grey / Crédito: Wikimedia Commons

Sua sentença de morte foi brutal, Jane poderia ser queimada viva, ou decapitada, a escolha ficaria nas mãos da nova rainha. Inicialmente, Mary estava decidida a poupar sua vida, porém, tudo iria mudar, graças a mais um conflito familiar.

3. Influência do Pai

Uma rebelião anticatólica selou o destino de Grey, fazendo com que Mary mudasse de ideia sobre manter a menina viva. Isso aconteceu diante do envolvimento do pai de Jane, Henry Grey, nos protestos contra o casamento de Mary com Filipe II da Espanha. Assim, o governo voltou atrás, e Jane seria executada.

4. Torre de Londres

A antiga rainha esperou pela morte na famosa Torre de Londres, por mais que fosse conhecido como uma prisão, o local apresentava alguns privilégios para os nobres. Sabe-se que os prisioneiros de alto escalão podiam permanecer em quartos confortáveis e não em masmorras, além de circularem e poderem conviver entre si.

Até seus últimos dias, a Rainha dos nove dias, contou com o serviço de duas ajudantes. Uma das mulheres, inclusive cuidou dela na infância. Seu último ato em vida foi doar seus lençóis para as duas serviçais.

5. Execução

Após esperar por um longo tempo na Torre de Londres, a hora de Jane Grey havia chegado. Na manhã de 12 de fevereiro de 1554, aos 16 anos, a menina fora decapitada, a morte por decapitação era considerado um privilégio, por acontecer de forma mais rápida, e assim foi feito.

As fontes históricas contam que a jovem se manteve firme e antes de ser levada por seu carrasco, declarou: “Lavo minhas mãos em inocência, diante de Deus e na sua face.”.

Sua calma se manteve até seus momentos finais, mas, logo a garota entrou em pânico, ao tentar achar o bloco de decapitação com as mãos e proferiu a seguinte frase: "Onde está? O que eu faço?”.

A mulher que ficou conhecida popularmente como a Rainha dos nove dias, foi enterrada ao lado de seu marido Guildford, em um espaço dentro da Torre de Londres chamado de Tower Green.


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