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Matérias / Tecnologia

Facebook 15 anos: Como fazíamos sem redes Sociais?

O Facebook não foi a primeira rede social, mas universalizou a ideia. Relembre (ou conheça) o exótico mundo da era anterior

Letícia Yazbek e Alana Sousa Publicado em 04/02/2019, às 10h00

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Bart de Vos, um cristalógrafo de raios-X da Genentech, trabalha com um modelo computacional de uma molécula de hormônio de crescimento. - Getty Images
Bart de Vos, um cristalógrafo de raios-X da Genentech, trabalha com um modelo computacional de uma molécula de hormônio de crescimento. - Getty Images

Em 4 de fevereiro de 2004, a rede social Facebook era oficialmente lançada. Fundada por Mark Zuckerberg e por seus colegas de quarto da faculdade: Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, a rede social se tornou a maior do mundo, batendo o número de dois bilhões de usuários em 2016. A rede social de Zuckerberg foi o marco para instalarmos de vez a presença das redes sociais em nosso cotidiano. Inspirou até filme: A Rede Social. Criticamente aclamado, venceu três prêmios do Oscar e quatro Golden Globes. 

Parece uma eternidade. Mas houve o dia em que havia a internet sem redes sociais. E, claro, o dia antes da internet. 

Antes da popularização da internet (que data dos anos 60, mas era restrita a universidades até os anos 90), o telefone, a carta e o telegrama eram os métodos utilizados para entrar em contato com amigos e familiares. A primeira forma de comunicação popular por computador surgiu em 1972. O BBS (bulletin board system) permitia a conexão entre um computador e um servidor central, através de um número de telefone. As pessoas no mesmo servidor podiam se conectar entre si. Como um interurbano custaria os olhos da cara, os usuários de um BBS geralmente eram moradores de uma mesma cidade.

Quando a internet chegou ao público geral – no Brasil foi em 1994 –, surgiram novas opções. Com o e-mail, tornou-se possível conversar de forma prática e rápida com qualquer pessoa que também tivesse um endereço eletrônico, mesmo que ela estivesse a milhares de quilômetros de distância, e sem custo. Fóruns de discussão promoviam debates sobre diversos assuntos, sem que os membros precisassem se encontrar na vida real.

Primeiro surgiram o sites pessoais. Alguém registrava um domínio com o próprio nome (ou hospedava em algum serviço gratuito, como o geocities) e jogava fotos, textos, gifs, ideias. Não existia “postar” – qualquer mudança exigia atualizar o site inteiro. Blogs, surgidos no final da década, agilizaram o processo de adicionar conteúdo em um site pessoal. A princípio, eles não tinham nem comentário. A interação era adicionar o blogueiro em um aplicativo de chat (como o ICQ e o mIRC) ou trocar e-mails.

As primeiras redes sociais são antigas. A ideia demorou a colar. Em 1995, o americano Randy Conrads criou o ClassMates, site que reunia pessoas que haviam estudado juntas na escola ou na faculdade. Mesmo sendo pago, o serviço fez sucesso entre os usuários dos Estados Unidos e Canadá.

Nos anos 2000, foram criadas redes sociais como o LinkedIn (2002), Friendster (2002) e Myspace (2003). Logo em seguida vieram o Facebook (2004) e o Twitter (2006), que se tornaram fenômenos.

A partir de 2006, a evolução das conexões de telefonia celular permitiu a transmissão de dados à longa distância e a altas velocidades. Essa tecnologia revolucionou o modo como nos conectamos com o mundo. Redes sociais que já eram populares na internet invadiram os aparelhos móveis e se fizeram onipresentes. Antigamente, havia hora para usar o computador.