Descubra as origens e intenções que levaram aos nomes do Google, da Amazon, da Starbucks e outras
Redação Publicado em 16/10/2022, às 08h00
O nome de uma marca é uma parte fundamental de sua identidade junto ao consumidor, e, quando o produto ou serviço é bem-sucedido, aquele nome pode inclusive alcançar fama internacional.
Assim, a escolha do conjunto de letras que irá representar um negócio, é, evidentemente, muito importante. Nesta matéria, iremos falar sobre como foi o processo de decisão para cinco grandes marcas que fazem parte do dia-a-dia de muitos
Jeff Bezos, que é atualmente o homem mais rico do mundo, com uma fortuna equivalente a mais de 160 bilhões de dólares, fundou a Amazon em 1995.
Mais de um nome foi considerado para a empresa que deixou o norte-americano rico, como "Cadabra", em referência à "Abracadabra", e "Relentless", palavra que pode ser traduzida ao português como "implacável".
A palavra enfim selecionada para representar seu negócio de vendas online, por sua vez, é uma homenagem ao rio Amazonas, que cruza o Peru, a Colômbia, e, é claro, o Brasil. Trata-se do maior rio do mundo, e é essa imponência que Bezos quis trazer para sua companhia.
Os desenvolvedores por trás do mecanismo de pesquisa também possuíam um conceito interessante por trás de sua marca.
Larry Page, o co-fundador, tinha o nome "Googol" como intenção original, um termo utilizado para descrever a notação de 10 elevado a 100, cujo resultado é o número 1 seguido de 100 zeros.
A referência matemática foi descartada, no entanto, quando um dos estudantes com quem o homem trabalhava errou a escrita da palavra, dizendo, em vez disso, "Google". Page gostou do erro, e a empresa foi registrada assim mesmo, conforme repercutido pelo site Negócios.
A marca de artigos esportivos, por sua vez, é inspirada em uma figura mitológica, Nike, a deusa grega da vitória e da velocidade, que é representada como uma mulher alada. O logo da empresa, por sua vez, seria uma referência às asas da entidade divina.
Segundo informações do Business Insider, inúmeros nomes foram debatidos para a marca, incluindo "Dimensão Seis", e, quando foi finalmente feita a escolha, o CEO, Phil Knight, ainda não estava totalmente convencido de que gostava da alcunha.
Caleb Bradham, o inventor da popular bebida gaseificada, era um farmacêutico que, originalmente, queria seguir a carreira de médico, mas teve seu sonho frustrado por problemas familiares.
Em sua receita original, a Pepsi consistia em açúcar, água, caramelo, óleo de limão e noz-moscada, e, na opinião de Bradham, ajudava a melhorar a digestão. Foi essa suposta função terapêutica inusitada que o levou a escolher o nome, inspirando-se na palavra "dispepsia", um termo médico para a "indigestão", ainda de acordo com o portal Negócios.
O processo de escolha do nome da rede de cafeterias foi compartilhado por Gordon Bowker, seu co-fundador, em uma entrevista ao The Seattle Times.
De acordo com o homem, ele buscava uma palavra que começasse com "St", porque achava que as letras criavam uma impressão forte. Eventualmente, acabou se lembrando de um personagem de um dos clássicos da literatura norte-americana, o livro Moby Dick, que traz a figura do marujo "Starbuck". O som do nome foi o suficiente para ganhar Bowker.
