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Matérias / Caso Flordelis

Mortes abalaram família de Anderson do Carmo, pastor assassinado no Rio de Janeiro

No tempo que se sucedeu ao assassinato de Anderson do Carmo, três parentes da vítima também faleceram

Redação Publicado em 15/12/2022, às 21h00

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Foto mostra o pastor Anderson de Carmo e Flordelis - Arquivo pessoal
Foto mostra o pastor Anderson de Carmo e Flordelis - Arquivo pessoal

Em 2019, um crime chocou o Brasil devido não só pelo fato ocorrido, como também seus precedentes e as pessoas envolvidas no caso. A história em questão foi a do assassinato do pastor Anderson do Carmo com participação de sua então esposa, Flordelis dos Santos de Souza, também pastora, além de cantora e ex-deputada.

Todo o caso apresentou um desenrolar de fatos muito complexo, além de intrigante, a partir da descoberta de que o pastor era, anteriormente, filho adotivo de Flordelis, e que outros filhos também se envolveram na morte de Anderson do Carmo. No entanto, a família do pastor também lidou com outros momentos turbulentos.

Anderson do Carmo e Flordelis
Anderson do Carmo e Flordelis / Crédito: Wikimedia Commons

Série de mortes

Anderson do Carmo foi assassinado no dia 16 de junho de 2019 na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. Porém, até a sentença oficial de prisão para a Flordelis — de 50 anos e 28 dias de prisão, dada no dia 13 de novembro deste ano de 2022 — só ocorreu depois de quase três anos e cinco meses, e esse tempo todo foi crucial para alguns familiares da vítima.

De acordo com informações do Extra, a primeira pessoa a morrer depois de Anderson foi sua irmã, Michele do Carmo, ainda em outubro de 2019, após complicações em virtude de uma doença que já portava, uma anemia.

Após Michele, em março de 2020, a mãe de Anderson também faleceu. Maria Edna do Carmo, de 65 anos, foi vitimada na ocasião por um infarto provocado por um pico de glicose, segundo notícia do g1 da época.

Visto isso, os membros da família de Anderson do Carmo que acompanharam o julgamento de Flordelis, e ansiarem por justiça no caso, foram o pai da vítima, Jorge de Souza — que era assistente de acusação no processo — e a irmã, Cláudia Maria Rodrigues de Souza. Porém, desde dezembro de 2021, quem auxiliou no processo foi a irmã, após o pai (também) ter sofrido um infarto, dias após assistir a uma audiência de instrução.

Sobrevivente

Desde então, a única parente viva do pastor Anderson do Carmo, Cláudia, é quem acompanhou os passos do julgamento de Flordelis, assassina de seu irmão. Durante a sessão, em novembro deste ano, no entanto, Cláudia acompanhou todo o processo remotamente, pela TV.

A Cláudia sempre acreditou que a Justiça seria feita. Mas foi muito emocionalmente desgastante para ela esse. A avaliação é que os parentes morreram (de causas naturais) em função dessa espera", contou Ângelo Máximo, advogado da família, na época, segundo o Extra.

Por fim, Flordelis foi sentenciada a cumprir sua pena na Penitenciária Talavera Bruce, no Complexo do Gericinó (Bangu), de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Ela está no local desde 21 de agosto de 2021.

Flordelis durante seu julgamento
Flordelis durante seu julgamento / Crédito: Divulgação/ Brunno Dantas / TJRJ