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Matérias / 'Cena do Crime — O Campo da Morte do Texas'

'O Campo da Morte do Texas': O que aconteceu com os envolvidos da série da Netflix?

Nova produção documental da Netflix lembra chocantes assassinatos ao longo de quase 40 anos no Texas; confira!

Redação Publicado em 30/11/2022, às 19h20

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Fotos de Laura e Tim Miller, envolvidos em crime que se tornou documentário na Netflix - Reprodução/Netflix
Fotos de Laura e Tim Miller, envolvidos em crime que se tornou documentário na Netflix - Reprodução/Netflix

'Cena do Crime — O Campo da Morte do Texas' é uma das novas minisséries documentais da Netflix, e mais uma vez de um gênero que sempre atrai muitos olhares e gera bastante discussão: true crime.

A produção explora os assassinatos não resolvidos de quatro jovens mulheres, cujos corpos foram encontrados no corredor interestadual entre Houston e Galveston, que ficou conhecida como 'The Texas Killing Fields' ('Campos da Morte do Texas', em tradução livre).

Entre 1971 e 2006, mais de 30 corpos femininos — de meninas de 12 a mulheres de 25 anos, em sua maioria — foram encontrados na região. Entre eles, estava o da jovem Laura Miller, destacada na minissérie da Netflix, que tinha somente 16 anos quando desapareceu, em setembro de 1984. 

Buscas 

Na noite de 10 de setembro de 1984, a jovem Laura Miller, que tinha apenas 16 anos, desapareceu próxima a sua casa, no Texas, Estados Unidos. Na ocasião, ela havia pedido à sua mãe que a acompanhasse até um telefone público para que pudesse ligar para o namorado, e pretendia então voltar a pé depois que terminasse — o que não aconteceu.

Depois de muitas buscas, foi só depois de mais de um ano que o corpo de Laura foi encontrado — no mesmo local que, meses antes, o corpo de Heidi Fye, de 23 anos, havia sido descoberto.

Fotografia de Laura Miller que é possível ver em minissérie da Netflix
Fotografia de Laura Miller que é possível ver em minissérie da Netflix / Crédito: Reprodução/Netflix

Além do corpo de Laura Miller, o corpo de outra mulher foi encontrado na proximidade. Ela, que ficou conhecida como Jane Doe, foi identificada somente como sendo Audrey Lee Cook em 2019, e era uma mecânica de 30 anos que desaparecera em dezembro de 1985.

Porém, ainda depois do caso de Laura, uma quarta mulher foi encontrada no mesmo lugar. Quando encontrada, mais uma vez não foi identificada, mas também em 2019 descobriram se tratar de Donna Gonsoulin Prudhomme, segundo informações do Oxygen, e repercutido pela Newsweek.

Assassino

Apesar de cometidos há muito tempo, os crimes mencionados não tiveram muito progresso em suas respectivas investigações. Como a própria série da Netflix menciona, Tim Miller — pai de Laura — e outros familiares de vítimas não acreditavam que as autoridades texanas estavam fazendo trabalho suficiente para localizar o assassino — ou assassinos — responsável; e então o homem iniciou sua própria investigação.

Em 2000, ele estabeleceu o Texas EquuSearch (TES), uma organização voluntária que ajuda famílias a tentar localizar familiares desaparecidos. De acordo com o site oficial do TES, a organização trabalhou em mais de 2.000 casos e descobriu mais de 300 corpos e 400 pessoas vivas.

Tim Miller, pai de Laura Miller
Tim Miller, pai de Laura Miller / Crédito: Reprodução/Netflix

A partir das buscas, Tim passou a suspeitar que seu vizinho, Clyde Hedrick, fosse o responsável pela morte de sua filha. Isso provavelmente porque ele havia sido considerado culpado de cometer um homicídio involuntário pela morte de Ellen Rae Simpson Beason, de 29 anos — embora negasse qualquer participação no crime.

No entanto, apesar de ser considerado civilmente responsável pela morte de Laura Miller, Hendrick nunca foi acusado de maneira oficial de ter cometido seu assassinato. Hoje, ainda, o Departamento de Polícia de League City, no Texas afirma trabalhar na solução dos assassinatos de Fye, Miller, Cook e Prudhomme.