Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Matérias / Daniella Perez

O que aconteceu com Paula Thomaz, a outra condenada pela morte de Daniella Perez?

Paula Thomaz foi considerada cúmplice de Guilherme de Pádua no assassinato da atriz Daniella Perez; confira!

Redação Publicado em 08/11/2022, às 16h47

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
À esquerda, imagem de Paula Thomaz e, à direita, imagem de Guilherme de Pádua - Reprodução / Vídeo
À esquerda, imagem de Paula Thomaz e, à direita, imagem de Guilherme de Pádua - Reprodução / Vídeo

A atriz Daniella Perez faleceu aos 22 anos, depois de ter sido assassinada por Guilherme de Pádua e sua companheira na época, Paula Thomaz. Após a morte de Guilherme, no último domingo, 6, muitos têm se perguntado do paradeiro de Paula, que foi condenada a 18 anos de prisão na época do crime, depois de ter sido considerada cúmplice pela Justiça. 

Paula Thomaz estava grávida quando o crime foi cometido, em 1992. Ela se separou de Guilherme, que assassinou Daniella a punhaladas, pouco tempo depois do nascimento do filho do casal, como informado pelo O Estado de S. Paulo.

O filho deles chama-se Felipe e hoje tem 29 anos. Ele mora no Rio e, por ter sido sócio de uma empresa de serviços de internet entre 2016 e 2019, já morou em diferentes cidades da Bahia por um curto período de tempo. 

Divulgação / TV Globo / HBO Max

Na série documental produzida pela HBO, "Pacto Brutal", é revelado detalhadamente o crime que chocou o Brasil na época em que ocorreu, bem quando a novela "De corpo e Alma", escrita por Glória Perez, mãe de Daniella, estava sendo transmitida.

Na série, que foi lançada em julho deste ano, também são mostrados o julgamento e a condenação do ex-casal. Segundo informações do site Notícias da TV, Paula e Guilherme deveriam pagar uma indenização de R$ 480 mil para Glória Perez, de acordo com a determinação da Justiça do Rio de Janeiro.

Prisão

Paula Mairán, que na época era repórter do jornal 'O Dia', passou duas noites dormindo na mesma cela que Paula, em 1996. E como também divulgado por Paulo Sampaio em 2021, descreveu os comportamentos dela quando presa

Paula Thomaz permaneceu detida na carceragem da Polinter (Polícia Interestadual do Rio de Janeiro), localizada em Campo Grande, zona oeste do Rio. 

"Eu tinha lido, por exemplo, que a Paula era envolvida com magia e fazia bruxaria. Aí, na cela, o que eu encontro ao lado do colchonete dela? Uma imagem de Nossa Senhora, dada pelas freiras do colégio em que ela estudou", contou. 

"Eu lembro de ouvi-la dizer: 'As pessoas falam que seria bom para a minha imagem virar evangélica, mas eu não posso trair Nossa Senhora'", completou.

A jornalista relatou também que a mulher passava horas com sua cabeça envolta em uma coberta e tinha crises de choro compulsivas: "Ela sofria sozinha, ficava muito tempo com ela mesma. E eu não vou botar isso na matéria?".

Como informado pelo Splash UOL, no julgamento realizado em maio de 1997, a jornalista foi arrolada como testemunha de defesa devido à sua convivência com Paula

"Pedi ao Carlos Eduardo Machado (advogado de Thomaz) para me tirar daquilo, mas ele falou que não tinha como abdicar do meu depoimento. Eu não podia dizer 'não' a uma ordem judicial."

Por onde anda Paula?

Paula permaneceu presa por 6 anos e depois passou a cumprir pena em regime semiaberto. Ela conseguiu se formar em direito, como informado pelo colunista do UOL TAB, Paulo Sampaio, em janeiro de 2021. 

Foi ordenada a execução de penhoral do atual apartamento de Paula e seu marido, conforme o relato.  No entanto, na tentativa de  reverter a decisão, eles alegaram falta de recursos.

Hoje, ela responde apenas por Paula Nogueira Peixoto, sem o Thomaz que era o sobrenome de Guilherme, devido ao casamento. Ela acrescentou o sobrenome do atual marido o advogado Sérgio Rodrigues Peixoto, com quem teve mais uma filha. Eles moram no Rio de Janeiro e oficializaram a união em 2001.