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Matérias / Cinema

Resenha: O que achamos de Vingadores – Ultimato. Sem spoilers!

A fase três da Marvel chega ao fim após 22 filmes com a última reunião dos Vingadores

Alana Sousa Publicado em 26/04/2019, às 13h42

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Poster de Vingadores: Ultimato - Reprodução/Divulgação
Poster de Vingadores: Ultimato - Reprodução/Divulgação

Ontem, 25 de abril, estreou no Brasil o filme mais aguardado no ano - e de toda uma era de super-heróis: Vingadores — Ultimato. A obra marca o final, ou quase, de uma saga de 22 filmes do estúdio Marvel. Homem-Aranha: Longe de casa será oficialmente a última parte da fase três do universo cinematográfico da Marvel, mas a sensação de despedida já está no ar.

A primeira parte de Ultimato foca nas consequências deixadas por Thanos, que ainda afetam profundamente os heróis que permaneceram vivos após a jogada fatal do vilão. O filme, então, em sua segunda metade, aborda a missão de resgate do restante da equipe, transformada em pó pelo estalar de dedos do titã mais temido do universo.

Thanos, que domina grande parte de Guerra Infinita, aparece novamente em Ultimato, mostrando, mais uma vez, que os Vingadores nunca enfrentaram uma ameaça como ele, e que há uma razão para temê-lo. A abordagem do personagem, no entanto, é diferente. Vemos um lado distinto de Thanos, quase como outro vilão. O perigo que ele apresenta ao mundo agora é ainda maior do que no último encontro.

O longa também exibe uma faceta diferente para cada personagem da equipe principal. Com destaque para Viúva Negra, que agora possui uma profundidade complexa, e uma coragem que não tivemos a chance de ver em tela antes. Vai muito além das cenas de luta, que todos já sabemos que ela executa com perfeição.

Homem-formiga e Gavião Arqueiro (ou Ronin) conquistam o espaço necessário para mostrar suas habilidades desta vez, compensando a ausência em Guerra Infinita. Os personagens se envolvem na trama central, e participam ativamente das cenas de ação (que não são poucas).

Um dos pôsteres oficiais do filme / Crédito: Divulgação

A maior surpresa para quem assiste é, com certeza, Thor e Hulk. Os heróis já bastante conhecidos por fãs da Marvel, agora aparecem mudados. Conseguimos ver que o estalo de Thanos afetou em nível emocional até mesmo os mais fortes da equipe. São eles também os responsáveis por grande parte do humor da obra.

Nebula e Rocket são os únicos membros que sobraram de Guardiões da Galáxia, e preenchem com louvor os Vingadores. Nebula alcança agora uma posição de destaque, que não havia conseguido em seu filme de origem. É refrescante e instigante ter uma personagem que iniciou como vilã e - até então “secundária” - se encaixar tão bem com os mocinhos.

Nos deparamos novamente com o heroísmo de Tony Stark. O Homem de Ferro, como nos últimos filmes, é de extrema importância. E mostra que é um dos pilares principais de Vingadores.

Capitão América é, sem dúvidas, elevado para outro patamar. O personagem consegue mostrar uma força inabalável, tanto nas cenas de ação quanto no processo de recuperação da perda de seus companheiros de equipe. Acredito que, se não estava claro antes, agora ele mostra que sim: é insubstituível e digno de toda aclamação.

Como toda obra, especialmente esta, com toda a expectativa, não é imune a erros. Os diretores, Anthony e Joe Russo, arriscam, ousam e acertam na maior parte. O roteiro de Stephen McFeely e Christopher Markus deixa lacunas abertas e perguntas sem respostas. Porém, nada que afete profundamente a trama. O tempo de cada personagem na tela é escolhido com cuidado - alguns brilham mais e outros mereciam mais atenção, como Rhodes e Valquíria.

Capitã Marvel, último membro a ser apresentado ao público antes do lançamento do fim da saga, aparece pouco, mas quando está em cena atrai a atenção para ela, e os telespectadores gritam e aplaudem.

As três horas passam sem que se perceba. O filme quebra expectativas e entrega — até demais — fan service. O humor, marca de outros filmes dos Vingadores, continua presente e, sem esforço, consegue genuinamente divertir.

É um final digno para quem acompanhou desde o começo - sem escapatória, é triste também. Os diretores apreciam os fãs e entregam homenagens e cenas que jamais esperaríamos ver. No final, o que fica é uma mescla de orgulho por fazer parte de uma legião de fãs tão apaixonados, e a enorme curiosidade para saber o que virá pela frente.