Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Matérias / EUA

Rosie, a Rebitadora: conheça a história por trás do símbolo feminista

Hoje em dia, a imagem de Rosie é símbolo de liberdade e empoderamento. Mas nem sempre foi assim

Joseane Pereira Publicado em 06/11/2019, às 06h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Rosie, símbolo feminista mundial - Wikimedia Commons
Rosie, símbolo feminista mundial - Wikimedia Commons

Quando olhamos para a ilustração “We Can Do It!” estampada em camisetas, xícaras e acessórios, logo nos vem à mente uma mensagem de empoderamento. Entretanto, esse significado surgiu apenas na década de 1970, com o fortalecimento do movimento feminista.

CRIAÇÃO ORIGINAL

Enquanto a Segunda Guerra se desenrolava, mulheres precisavam suprir a falta de homens nas indústrias norte-americanas. Mas, devido ao estranhamento perante essa ideia, muitos cartazes foram produzidos para incentivar o trabalho feminino, retratando mulheres brancas, atraentes e de classe média como operárias e rebitadoras. Sabia-se que era temporário, e após a guerra elas voltariam aos seus papeis de donas de casa.

Foi aí que o designer gráfico J. Howard Miller resolveu criar uma representação de Rosie, a Rebitadora usando bandana vermelha, flexionando o braço e exclamando “We Can Do It!”, ou “Nós podemos fazer isso!” em português. O cartaz foi exibido por algumas semanas, em uma fábrica da Westinghouse Electric and Manufacturing Company, nos EUA.

Entretanto, esse não foi o pôster mais famoso da época. A Rosie que realmente fez sucesso foi uma pintura de 1943 feita por Norman Rockwell para a capa do Saturday Evening Post, que mostrava uma mulher musculosa comendo um sanduíche de presunto e pisando casualmente na frase “Mein Kampf”.

Outra Rosie / Crédito: Domínio Público

RESGATE DA OBRA

Uma vez concluída a guerra, as mulheres foram forçadas a deixar esses papeis. E a imagem de Rosie só foi retomada décadas depois, por mulheres feministas que queriam um símbolo de força visualmente atraente, mas não necessariamente ligado à guerra. E, por ser branca, a Rosie do pôster poderia atrair mais mulheres de classe média para a causa feminista.

O cartaz / Crédito: Wikimedia Commons

Originalmente, Howard Miller criou Rosie para incentivar mulheres a trabalhar por patriotismo, ajudando seu país a vencer a guerra. Mas, hoje em dia, o símbolo tem a função de sugerir que as mulheres podem fazer o que quiserem.


Saiba mais sobre feminismo pelas obras abaixo:

Breve História do Feminismo, Carla Cristina Garcia, 2011

Link - https://amzn.to/2PTe3sI

O livro do feminismo, Vários autores, 2019

Link - https://amzn.to/2pCOT7c

O feminismo é para todo mundo: Políticas arrebatadoras, Bell Hooks, 2018

Link - https://amzn.to/36He8Wn

Feminismo em comum: Para todas, todes e todos, Marcia Tiburi, 2018

Link - https://amzn.to/34CivjP

Quem tem medo do feminismo negro?, Djamila Ribeiro

Link - https://amzn.to/2Cu9YUd

Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, assinantes Amazon Prime recebem os produtos com mais rapidez e frete grátis, e a revista Aventuras na História pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.