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Matérias / Skinamarink

Skinamarink: A ligação entre um filme de terror indie e uma canção da Xuxa

“Skinamarink: Canção de Ninar” que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 23, teve orçamento de 15 mil dólares; entenda!

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 23/03/2023, às 18h30

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Pôster de divulgação de Skinamarink e Xuxa em clipe - Divulgação A2 Filmes e Reprodução/Video
Pôster de divulgação de Skinamarink e Xuxa em clipe - Divulgação A2 Filmes e Reprodução/Video

Nesta quinta-feira, 23, estreou nos cinemas brasileiros o longa “Skinamarink: Canção de Ninar”, um terror experimental que teve um orçamento de 15 mil dólares — sendo que parte dessa quantia foi conquistada por meio de financiamento coletivo.

Dirigido por Kyle Edward Ball, a trama ficou famosa após ser exibida em festivais e por sua divulgação nas redes sociais, principalmente no TikTok, devido a sua temática um tanto quanto perturbadora, repercute o CineBuzz. 

Para nós brasileiros, além disso, a trama chama a atenção por outro fator, um tanto quanto inusitado: Xuxa, a Rainha dos Baixinhos. Entenda!

O enredo

Para “Skinamarink: Canção de Ninar”, o diretor canadense Kyle Edward Ball se inspirou em emular como seriam os pesadelos infantis. Na trama que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 23, nos é apresentado a história dos irmãos Kevin e Kaylle

Interpretados, respectivamente, pelos atores Lucas Paul e Dali Rose Tetreault, o longa narra uma noite em que os irmãos acordam em sua casa e percebem que estão sozinhos.

E não foi só seus pais que sumiram, mas coisas estranhas começam a acontecer, como janelas e portas desaparecendo, luzes acendendo e apagando, além de privadas grudadas no teto.

Tudo isso com um filtro de tela granulado, vozes distorcidas e os tradicionais sussurros, que mexem com a imaginação dos espectadores. Muitas das cenas, aliás, dão a sensação de assistir ao filme em primeira pessoa. 

A narrativa foi filmada no Canadá, na casa onde Ball cresceu, ambientada no ano de 1995. Com um orçamento de 15 mil dólares, arrecadados por meio de financiamento coletivo na internet, os equipamentos usados na gravação foram emprestados por uma instituição que ajuda cineastas independentes, a Film and Video Arts Society of Alberta, repercutiu o CineBuzz. Veja o trailer!

A curiosa ligação com Xuxa

Antes de chegarmos a Xuxa, primeiro precisamos esclarecer outra coisa em relação ao longa de Kyle Edward Ball: o título. Skinamarink possui uma sonoridade semelhante ao nome dado a uma música que se tornou muito popular na América do Norte.

Escrita em 1910, a canção intitulada “Skidamarink” ou “Skinnamarink”, dependendo de sua versão, foi feita para uma produção da Broadway chamada “The Echo”. O termo, em si, não possui nenhum significado ou até mesmo uma tradução para o português. 

Pode parecer estranho, mas que já foi baixinho se lembra muito bem do sucesso ‘Ilariê’, de Xuxa. Mas calma, a ligação não é essa. Acontece que Xuxa já gravou uma versão da canção, que por aqui ganhou o título de “Skinimarinki” e fez parte do CD 'Xuxa Só Para Baixinhos - Volume 4)'.