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Sobreviventes de Chernobyl apontam o "perigo constante" da maior usina da Europa

Desde a sua captura por tropas russas em 2022, a Central de Zaporizhzia apresenta um "perigo constante", segundo os sobreviventes de Chernobyl

Redação Publicado em 26/04/2024, às 18h41

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Reatores da usina de Zaporizhzia - Divulgação / Youtube / CNN Brasil
Reatores da usina de Zaporizhzia - Divulgação / Youtube / CNN Brasil

Esta sexta-feira, 26, marca o 38º aniversário do pior desastre nuclear da história. Para relembrar a data do incidente, funcionários da usina nuclear de Chernobyl que sobreviveram e parentes dos que morreram prestaram suas homenagens às vítimas. 

Os trabalhadores que participaram das operações após o acidente afirmaram à Reuters que a central nuclear de Zaporizhzhia, localizada em território controlado pelas forças russas na Ucrânia, apresenta riscos tão sérios quanto os do desastre de Chernobyl.

Há muito tempo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) vem alertando para os perigos de um acidente em Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa, e pede pelo fim dos combates na região. Esta usina está localizada a 500 quilômetros do local do desastre de Chernobyl.

Conforme repercutido pela CNN Brasil, Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA, alerta que o conflito em torno de uma usina nuclear está colocando todos em “perigo constante”.

As forças russas assumiram o controle da planta no início de março de 2022, logo após a invasão da Ucrânia. Unidades militares russas especializadas estão protegendo as instalações, enquanto uma unidade da empresa nuclear estatal russa, a Rosatom, está encarregada da administração da usina.

Desastre histórico

É importante relembrar que o acidente de Chernobyl resultou na dispersão de elementos radioativos por partes do norte da Ucrânia, Belarus, Rússia, norte e centro da Europa. Segundo a ONU, quase 8,4 milhões de pessoas em Belarus, Rússia e Ucrânia foram expostas à radiação. O desastre é diretamente associado a cerca de 50 mortes.