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Notícias / Titanic

Titanic: Relógio de ouro do passageiro mais rico do navio vai a leilão

John Jacob Astor, tido como o passageiro mais rico do Titanic, foi visto pela última vez fumando um cigarro em meio ao caos do naufrágio

Redação Publicado em 26/04/2024, às 15h19

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O relógio de bolso de John Jacob Astor - Divulgação/Henry Aldridge & Son
O relógio de bolso de John Jacob Astor - Divulgação/Henry Aldridge & Son

Um relógio de ouro do magnata John Jacob Astor, uma das vítimas do naufrágio do Titanic, será leiloado na Inglaterra. A casa de leilões Henry Aldridge & Son, encarregada da venda do objeto, acredita que a peça seja arrematada por até R$ 1 milhão.

Identificado como o passageiro mais rico do navio, o empresário americano, dono de uma fortuna estimada em US$ 87 milhões, uma das maiores da época, foi avistado pela última vez fumando um cigarro enquanto o Titanic afundava no Atlântico.

Momentos antes, ele havia colocado sua esposa, Madeleine Talmage Astor, em um bote salva-vidas, mas foi impedido de embarcar. Madeleine sobreviveu ao desastre, e sete dias após o naufrágio do Titanic, o corpo de Astor foi recuperado no oceano.

O relógio de bolso do americano foi passado para seu filho Vincent, com 20 anos na época, que restaurou o item em ouro 14 quilates. Ele usou o relógio até 1935, quando o presenteou a seu afilhado, William Dobbyn. Nos anos 90, um colecionador, de identidade desconhecida, adquiriu o relógio da família do americano.

Leilão

Junto com o relógio, um par de abotoaduras em ouro e o plano de acomodação de primeira classe de John Jacob Astor também estão sendo leiloados, conforme repercutido pelo site Folha de Pernambuco.

A transação está sob a responsabilidade da casa de leilões Henry Aldridge & Son, especializada em artefatos do Titanic. O leiloeiro Andrew Aldridge descreveu o relógio como “um dos itens mais notáveis” do Titanic que já encontraram. Os lances pela peça podem ser feitos até o dia 27 deste mês.

É um relógio requintado que está em excelentes condições, o que não é surpreendente, considerando quem era seu proprietário original. No entanto, passou sete dias nas águas geladas do Atlântico após o desastre e quase certamente teria parado de funcionar e sofrido todo tipo de danos. Era obviamente de grande valor sentimental para Vincent Astor, que o restaurou e usou durante os 23 anos seguintes”, afirmou Andrew Aldridge.