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Ave, César!

Depois de Júlio César, Roma nunca mais foi a mesma. Ele levou os domínios do império até o Oceano Atlântico

Textos Thiago Cordeiro Publicado em 01/02/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

GÁLIA

Para incorporar o território dos gauleses, César teve que enfrentar guerreiros corajosos, que contavam com uma cavalaria muito superior à sua. O pior dos combates aconteceu em Alésia. Ali, o romano atacou 170 mil gauleses que estavam dentro de uma fortaleza. Acontece que outros 300 mil adversários estavam do lado de fora. Para não ficar cercado, construiu duas muralhas de proteção, uma de cada lado. Deu certo.

BRETANHA

A imensa ilha era habitada por várias tribos celtas e nunca havia sido atacada antes. César perdeu muitos homens por causa das tempestades, e mesmo assim puniu os bretões pelo apoio que eles deram aos gauleses. Mas o domínio completo sobre a região só viria cem anos mais tarde.

FARSÁLIA

A batalha decisiva entre César e seu inimigo romano, Pompeu, aconteceu nessa região de planícies, muito boa para combates com cavalos. Para vencer a cavalaria adversária, que, de novo, era superior, César orientou seus homens a ferir os soldados de Pompeu no rosto. Como muitos deles eram nobres, e não queriam ficar com cicatrizes, a debandada foi geral. Pompeu perdeu 30 mil homens, entre mortos e capturados, e fugiu para o Egito.

EGITO

César pastou para vencer o exército do rei Ptolomeu. Começou em minoria e, enquanto os reforços não chegavam, ficou cercado em um palácio e teve que nadar muito. Quando os reforços vindos da Síria chegaram, o imperador romano não teve problemas em derrubar Ptolomeu e dar o poder a sua amante Cleópatra.

 

Acervo

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