A obra do escritor italiano apresenta detalhes sobre os horrores vividos pelo autor durante a Segunda Guerra Mundial
Redação Publicado em 24/07/2021, às 13h48
Primo Levi foi um químico italiano que tinha na pele a marca da tirania, uma tatuagem impressa pelo nazismo com o número que ele representava. Estava preso em Auschwitz. As marcas mais profundas não eram visíveis: suas memórias.
Em Os Afogados e os Sobreviventes, Levi conseguiu narrar os horrores que vivenciou no campo de concentração, mas também analisou a situação. Propôs-se a responder por que os judeus não fugiram e por que não se rebelaram.
Enfatizou que havia um universo retirado da sociedade para ser atirado nos campos de concentração: não era só quem era judeu, porém ser político antinazista, homossexual e criminoso “comum” também eram motivos para estar lá dentro.
No livro, escrito por Levi 40 anos depois de liberto em Auschwitz, dentre outras histórias, o autor narrou a tristeza por ter laços cortados com seu lugar de origem e com a família, o colapso moral na Alemanha e as dores de seus novos “colegas”.
Contou o que julgou importante que a humanidade soubesse para evitar que, em
contextos de intolerância, crises econômicas, fanatismos religiosos ou políticos e atritos raciais, surgissem “profetas, ilusionistas” e aqueles que “dizem e escrevem ‘belas palavras’ não apoiadas por boas razões”.
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