Robert Oppenheimer, conhecido como o “pai da bomba atômica”, é até hoje um dos maiores físicos da história
Redação Publicado em 23/08/2023, às 19h39 - Atualizado às 19h46
O filme que retrata a vida de Robert Oppeheimer, intitulado com o sobrenome do físico, conquistou os cinemas mundiais, principalmente pela disputa acirrada por bilheteria contra o famoso longa ‘Barbie’, de Greta Gerwig. O enredo conta os principais pontos da vida e do trabalho de um dos maiores cientistas da história.
Após o bem-sucedido teste da primeira arma nuclear em 16 de julho de 1945, no deserto do Novo México, nos Estados Unidos, ele ficaria conhecido para sempre como o "pai da bomba atômica". Nascido em 1904 em uma família abastada de Nova York, Oppenheimer concluiu sua graduação em Harvard, especializando-se em química, em 1925.
Antes do desencadeamento da Segunda Guerra Mundial, Oppenheimer dedicou-se a atividades acadêmicas na Universidade da Califórnia em Berkeley e no Instituto de Tecnologia da Califórnia. Seu foco de pesquisa abrangeu campos como astronomia teórica, física nuclear e teoria quântica de campos. Mesmo afirmando desinteresse por política, ele expressava seu apoio a ideias de progresso social.
Após a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, decorridos dois anos desde os ataques à Polônia pela Alemanha e Rússia soviética, Oppenheimer foi recrutado para integrar o notório Projeto Manhattan. Foi nesse contexto que ocorreu o teste nuclear, batizado de Trinity, em 16 de julho de 1945. A primeira bomba atômica foi detonada com sucesso no deserto de Jornada del Muerto.
No contexto dos bombardeios nucleares nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945, Oppenheimer dirigiu-se a Henry Stimson, o secretário de guerra dos EUA, reivindicando a proibição das armas nucleares.
Para saber mais sobre a história curiosa de um dos físicos mais importantes da história e uma das grandes mentes por trás da bomba atômica, confira o podcast de Vitor Soares pelo canal Desventuras na História:
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