Greta Thunberg, ativista ambiental de 21 anos - Getty Images
Greta Thunberg

Acusações contra a ativista Greta Thunberg são retiradas pela justiça britânica

Em uma de suas manifestações a favor da preservação do meio ambiente, Thunberg foi presa por desobedecer à ordem de um policial

Redação Publicado em 02/02/2024, às 16h55

Em outubro do ano passado, a ativista ambiental Greta Thunberg foi presa durante uma manifestação contra a indústria dos hidrocarbonetos na Inglaterra. Nesta sexta-feira, 2, um tribunal de Londres retirou as acusações contra a jovem, que respondia por pertubação da ordem pública. 

Durante a audiência, que se estendeu por dois dias, o juiz do Tribunal de Primeira Instância de Westminster determinou que os policias que acusaram a sueca de 21 anos de desacato estipularam condições “ilegais”, além de não terem sido precisos com suas instruções. 

Na ocasião, Thunberg foi detida após desobedecer ao comando de uma autoridade para não bloquear a rua onde acontecia o protesto contra o Fórum de Inteligência Energética, que reuniu os líderes das principais empresas de petróleo e gás em um hotel de Londres.

Conforme repercutido pelo jornal O Globo, a ativista, que ficou conhecida mundialmente aos 15 anos por suas “greves escolares pelo clima”, pode pagar uma multa de até 2.500 libras (cerca de R$ 15,7 mil) pelas acusações.

Protestos

Além de Thunberg, outras 26 pessoas que participaram do protesto no dia 17 de outubro também estão sendo processadas. “Por trás destas portas fechadas, políticos sem escrúpulos fazem acordos e pactos com lobistas para o destrutivo setor dos combustíveis fósseis”, disse Greta na ocasião, antes de ser presa pela polícia.

Horas depois, ela foi liberta sob supervisão judicial. Mas no dia seguinte, a jovem estava ao lado dos manifestantes na porta do hotel cinco estrelas, gritando “Que vergonha!” para os participantes da conferência e empunhando cartazes que condenavam a autorização do governo britânico para a exploração do campo petrolífero de Rosebank, no Mar do Norte.

Desde então, o governo britânico emitiu uma série de licenças para a exploração de petróleo e gás, visando conquistar sua independência energética, uma das principais metas do primeiro-ministro conservador Rishi Sunak.

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