Decisão é fruto de um acordo assinado pelos Estados Unidos em fevereiro
Caio Tortamano Publicado em 10/08/2020, às 15h29
Depois de quase duas décadas de conflito, o governo do Afeganistão concordou em liberar 400 prisioneiros membros do Talibã como forma de concretizar a paz na região. A decisão foi tomada pelo Conselho de Anciões do país, Loya Jirga, como demanda dos talibãs para entrarem nas negociações de paz. As informações são da CNN.
O presidente afegão, Ashraf Ghani, confirmou que iria assinar a soltura quando se reuniu presencialmente com o conselho, em Kabul no último dia 9. Por meio de pronunciamento, a Jirga afirmou ter aprovado a liberação dos presos para remover obstáculos nas negociações de paz e parar com o derramamento de sangue.
As negociações devem ser iniciadas assim que as solturas sejam feitas. Em contrapartida, o Talibã também terá o dever de liberar todos os civis e militares feitos como prisioneiros por eles, de maneira imediata. As primeiras conversas entre as duas partes serão realizadas no Catar, mais especificamente em Doha, capital do país.
A cidade foi escolhida pelo fato do Talibã ter um estabelecimento político no local, e o Afeganistão pede a comunidade internacional para se comprometerem com o povo afegão. A liberação é fruto de um tratado assinado entre os Estados Unidos e os fundamentalistas islâmicos em fevereiro de 2020, com o potencial de uma retirada completa das tropas estadunidenses do país.
Esse acordo de fevereiro pedia a liberação de 5 mil prisioneiros talibãs e mil “prisioneiros do lado oposto”. No tratado estava descrito que "Os lados relevantes têm o objetivo de libertar todos os prisioneiros restantes ao longo dos três meses subsequentes. Os Estados Unidos se comprometem a cumprir essa meta".
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