Robô Perseverance analisa formações rochosas no planeta vermelho - Reprodução / NASA
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Água em marte: Novo estudo aponta possibilidade

Os pesquisadores responsáveis pela análise observaram a superfície do planeta vermelho para chegar à conclusão

Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 02/12/2021, às 18h00

Financiados pela instituição Mars Data Analysis (Análise de dados de Marte, em tradução livre), organizada pela NASA, pesquisadores fizeram uma descoberta importante em relação às características passadas do planeta vermelho: Marte já pode ter carregado água, mesmo que somente por um curto período de tempo.

Utilizando satélites posicionados ao longo da órbita do planeta, os cientistas puderam observar as rochas de uma região marciana intitulada Arabia Terra, na qual existem várias formações rochosas, crateras e até caldeiras vulcânicas. 

Em um comunicado à imprensa, Ari Koeppel, um dos autores do estudo, que foi publicado na revista Geology, explicou a escolha da região. As informações gerais são do portal de notícias CNN.

Estávamos especialmente interessados em usar as rochas da superfície de Marte para entender melhor os ambientes de 3 a 4 bilhões de anos atrás e se poderia ter havido condições climáticas apropriadas para vida na superfície”, afirmou.

Segundo suas conclusões, os pesquisadores analisaram os materiais que formam aquelas rochas e perceberam que os sedimentos estavam menos coesos e imutáveis do que o pensado anteriormente, o que pode significar que o planeta vermelho tinha água líquida em sua superfície em um curto tempo, o que intriga os cientistas.

Para algumas pessoas, isso tira a graça da história, porque geralmente pensamos que ter mais água por mais tempo significa que há uma chance maior de que tenha existido vida lá em algum momento. Mas, para nós, é muito interessante, porque isso levanta uma nova série de questões”, explicitou Koeppel.

O estudo de rochas na Terra tem como parte importante a coleta e análise de amostras, no entanto, quando falamos de Marte, isto não é possível: “Somos dependentes dos dados dos satélites. [...] Cada instrumento tem sua própria função para nos ajudar a descrever as rochas que estão na superfície”, foi como o autor explicou o processo.

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