A nova pesquisa, desenvolvida na Inglaterra, indica que os hominídeos mais modernos, semelhantes aos Homo sapiens, passavam bastante tempo subindo em troncos
Pamela Malva Publicado em 01/04/2020, às 08h00
Um novo estudo, realizado na Universidade de Kent, na Inglaterra, sugere que alguns dos ancestrais mais próximos dos Homo sapiens passavam muito tempo em árvores. Para a pesquisa, os fósseis de dois hominídeos antigos extintos foram analisados.
Inicialmente, os especialistas buscavam outras pistas sobre a evolução humana. Entretanto, os cientistas descobriram que uma determinada espécie de hominídeos voltou a escalar árvores, mesmo caminhando sobre duas pernas.
Durante a pesquisa, foram analisados ossos das pernas de uma espécie mais velha, o Australopithecus africanus, que viveu há 2,8 milhões de anos, e uma mais nova, que pode ser o Paranthropus robustus ou o Homo inicial.
A partir dos fósseis, foi possível perceber que ambos os indivíduos caminhavam sobre duas pernas, mas o mais jovem apresentava uma maior flexibilidade no quadril. De acordo com os cientistas, esta característica é comumente encontrada em espécies de macacos que vivem em árvores, como orangotangos e chimpanzés.
Para a surpresa dos cientistas, a nova descoberta indicou uma mudança na linha de tempo que conhecemos hoje. Enquanto o ancestral mais distante dos humanos caminhava exclusivamente no chão, o mais próximo, descendente do primeiro, provavelmente revisitou o costume primata de se pendurar em árvores.
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