Iwasa tinha apenas 16 anos quando os Estados Unidos atacaram sua cidade e mataram sua família, e desde então lutou contra a construção de armas do tipo
Caio Tortamano Publicado em 08/09/2020, às 17h19
Ativista antinuclear e sobrevivente do ataque à Hiroshima nos momentos finais da Segund Guerra, Mikiso Iwasa faleceu em decorrência de um câncer no pâncreas. Aos 91 anos, Iwasa era assessor de um dos maiores grupos de ativistas contra a exploração de energia nuclear em suas diferentes formas.
Em 6 de agosto de 1945, quando a cidade japonesa de Hiroshima foi atingida por uma bomba nuclear lançada pelos EUA durante a Segunda Guerra Mundial, o cidadão japonês tinha apenas 16 anos de idade. Mikiso sobreviveu, já que a destrutiva bomba caiu a um quilômetro de sua casa.
Todavia, a mãe e irmã do então jovem não tiveram a mesma sorte, e foram uma das cerca de 125 mil pessoas que morreram diante do terrível ataque. Mikiso se formou na faculdade e passou a lecionar na Universidade de Kanazawa, em Tóquio, apoiando movimentos a favor do fim de armas nucleares.
O japonês passou a integrar a confederação nacional de sobreviventes de bombas atômicas no Japão, atuando como co-presidente em 2011. A importância do homem é notável dentro da comunidade japonesa, tendo permanecido ao lado de figuras importantes como Barack Obama, quando o mesmo visitou o memorial do ataque em 2016, enquanto presidente.
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