Fotografia da máscara maia, que é feita de jade e representa deus do trovão - Divulgação/ Museu de Bruxelas
Arqueologia

Após batalha judicial de 12 anos, Museu de Bruxelas devolve máscara maia à Guatemala

O processo jurídico teve início após roubo realizado por traficantes internacionais em 2008

Ingredi Brunato Publicado em 22/09/2020, às 16h57

Recentemente, uma batalha judicial de doze anos entre o Museu de Arte e História em Bruxelas e a Guatemala afinal chegou ao seu fim com a devolução de uma máscara maia aos que foram determinados como seus verdadeiros donos: os descendentes do povo maia. 

O item valiosíssimo data do período entre os anos 600 e 900, é feito de jade, e representa Chac, o deus maia da chuva e do trovão. O patrimônio histórico-cultural, que teria sido exportado ilegalmente para a Bélgica por traficantes internacionais em 2008, é uma peça fundamental da arqueologia deste povo ancestral. 

Segundo Serge Purini, que é um especialista do Museu de Bruxelas, a máscara de jade é de fato autêntica e de “valor inestimável”. Para a realização da devolução, um curador do museu enviou o artefato à embaixada da Bélgica na Guatemala. 

A civilização maia, que teve seu auge por volta do século 6 depois de Cristo, é conhecido por ter desenvolvido sua própria língua escrita, calendário e matemática, além de ter deixado para trás incríveis obras de arquitetura e de arte - dentre as quais está incluída justamente a máscara.

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