Além da agressão contra as estudantes, autoridades do Irã usaram gás lacrimogêneo contra os pais das alunas
Redação Publicado em 24/10/2022, às 16h21
Vídeos que viralizaram nas redes sociais nesta segunda-feira, 24, mostram policiais do Irã agredindo estudantes de um colégio secundário de Teerã, capital do país.
Em virtude dos protestos que ocorrem no país em homenagem a jovem Mahsa Amini, que nos deixou aos 22 anos, após morrer sob custódia da polícia ao ser presa por não usar corretamente o véu islâmico, as autoridades foram até a escola e revistaram as alunas do local que participam do protesto.
Conforme divulgado no G1, os policiais pediram que as alunas entregassem os seus celulares, porém, elas não entregaram os aparelhos eletrônicos e, então, foram atacadas pelas autoridades.
Em seguida, os pais das estudantes foram até a porta da escola para reclamar das agressões que suas filhas sofreram. De acordo com a agência Reuters, quando os pais das alunas chegam no local, eles foram barrados e atacados pelos policiais, que lançaram gás lacrimogêneo neles.
segunda feira 24-10-2022, Teerã, Irã. Policiais estão na frente de uma escola feminina de ensino médio onde a escola arrancou as roupas das alunas para procurar o celular. pic.twitter.com/To24mwo831
— Ali Tal (@Abedin2000) October 24, 2022
Os protestos em virtude da morte de Mahsa Amini, que já se espalhou para o mundo todo, completaram sua quarta semana.
Ela estava de férias com a família quando foi presa pela chamada polícia da moralidade do Irã, por não utilizar o véu "adequadamente". Devido ao protesto, vários manifestantes e até mesmo policiais acabaram morrendo durante esse tempo.
Relembre as cartas da Segunda Guerra encontradas em hotel
Mulher que morava em placa de supermercado é descoberta por funcionários nos EUA
Nostradamus previu enchentes para 2024: "Haverá grandes inundações que serão vistas"
Rosto de múmia de mulher egípcia é reconstruído em 3D
Tempestade solar causa aurora boreal na Europa e América do Sul, entenda!
Órgão já alertava sobre risco de tragédia por chuvas em Porto Alegre desde 2023