Monique Medeiros e Jairinho durante segunda audiência de instrução e julgamento - Divulgação/Brunno Dantas/TJ-RJ
Brasil

Caso Henry: Jairinho chora com depoimento do filho

Na última terça-feira, 14, ocorreu a segunda audiência de instrução e julgamento da morte do menino de 4 anos; padrasto e mãe são réus

Redação Publicado em 15/12/2021, às 09h51

Na tarde da última terça-feira, 14, ocorreu na 2º Vara Criminal da Capital do Rio de Janeiro a segunda audiência de instrução e julgamento do caso da morte de Henry Borel.

O menino de 4 anos faleceu em março de 2021, de acordo com a denúncia, Henry foi vítima de tortura. O padrasto, Dr. Jairinho, e a mãe da criança, Monique Medeiros, são réus do caso.

De acordo com informações publicadas pelo portal de notícias g1, o ex-vereador e médico, Jairinho, chorou durante audiência ao ouvir o depoimento de seu filho mais velho, Luiz Fernando Abidul.

Na ocasião, o jovem de 24 anos afirmou que considera as acusações contra seu pai uma injustiça:

Meu irmão de 9 anos chora toda noite. Ele sente muita falta. É desesperador. Como a gente explica isso? Que toda essa injustiça foi criada”, afirmou.

Luiz continuou:

“Meu pai é meu melhor amigo, minha referência de carinho. Sempre foi um exemplo".

Segundo revelado na reportagem, testemunhas de defesa dos réus continuarão sendo ouvidas nesta quarta-feira, 15.


Relembre o caso Henry

No domingo de 7 de março de 2021, o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

Dr. Jairinho e Monique Medeiros foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, como agravamento de tortura e recursos que dificultaram que o garoto se defendesse. 

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