Com os aumentos de tensão entre a Rússia e a Ucrânia, além de movimentações da Otan, este encontro global foi convocado
Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 31/01/2022, às 16h01
Após sinalizar, nas últimas semanas, que estão dedicados a impedir ou lutar contra a possível invasão russa na Ucrânia, os Estados Unidos solicitaram um encontro do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir esta tensão — reunião que estará acontecendo nesta segunda-feira, 31.
Com movimentações de recursos e tropas, a situação entre Rússia e Ucrânia contou com um aumento de inquietações, além de envolver a Europa inteira com as ações da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Depois de discussões entre Rússia e Estados Unidos, e encontros constantes entre autoridades próximas à nação russa e o governo Putin, o clima internacional em relação ao conflito ucraniano é intenso.
Inclusive, a potência americana acredita completamente que a Rússia pretende invadir a Ucrânia, como aponta a embaixadora Linda Thomas-Greenfield.
"Mais de 100 mil tropas russas estão mobilizadas e a Rússia organiza outros atos de desestabilização contra Ucrânia, o que constitui uma ameaça à paz, à segurança internacional e à Carta da ONU", declarou na ONU.
De acordo com a cobertura do portal de notícias g1, os governos americanos e britânicos têm ameaçado impor sanções sobre a Rússia, incluindo em cima do acesso ao gasoduto estratégico Nord Stream 2 e do acesso russo a quaisquer transações feitas em dólares americanos, usados no comércio global.
No entanto, a Rússia também fez grandes exigências em seus documentos, solicitando que a Ucrânia nunca seja permitida a entrar na Otan e que a nação ucraniana pare de crescer militarmente. Segundo o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, estes pedidos são para garantir boas conexões.
“Queremos relações boas, equitativas, de respeito mútuo, com os Estados Unidos e com todos os países do mundo", afirmou.
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