Estudo sobre Stonehenge foi publicado recentemente no Journal of Archaeological Science
Giovanna Gomes Publicado em 03/10/2023, às 14h36 - Atualizado em 04/10/2023, às 19h15
Um novo estudo publicado no Journal of Archaeological Science coloca em cheque uma teoria de 100 anos sobre a origem da maior pedra do círculo interno de Stonehenge, chamada de Pedra do Altar.
Até agora, acreditava-se que ela viesse das Colinas Preseli, no oeste do País de Gales, juntamente com outras pedras azuis do monumento. No entanto, a pesquisa recente, liderada por Richard Bevins, da Universidade Aberystwyth, sugere que a Pedra do Altar pode ter vindo de um local completamente diferente, possivelmente uma pedreira desconhecida no norte da Grã-Bretanha.
A ideia desafia a ideia estabelecida há um século de que todas as pedras não-sarsen de Stonehenge tinham origem geográfica limitada ao oeste do País de Gales.
Essa descoberta é significativa porque a Pedra do Altar se diferencia das outras pedras azuis em termos de tamanho, composição e possível época de chegada a Stonehenge. O local foi erguido durante o período Neolítico Tardio da Grã-Bretanha, cerca de 4.000 a 5.000 anos atrás, na planície de Salisbury, no sul da Inglaterra, como destacou o portal Live Science.
Segundo a fonte, os pesquisadores compararam a geoquímica e mineralogia da pedra em questão com várias fontes de arenito no sul do País de Gales e oeste da Inglaterra, mas não encontraram correspondências. Isso levou a uma ampliação da busca para áreas no norte da Inglaterra e Escócia, sugerindo uma origem diferente para a Pedra do Altar.
+ Confira aqui o estudo completo.
Influencer dos EUA descobre Machado de Assis e viraliza: 'Nada vai se comparar a isso'
Após sair da prisão, assassina de Daniella Perez estudou na mesma faculdade da vítima
Colônia de Roanoke: Arqueólogos lançam nova luz sobre a misteriosa história
Helicóptero que levava o presidente iraniano Ebrahim Raisi sofre acidente
Fotos inéditas da família real britânica serão exibidas no Palácio de Buckingham
Fotógrafo flagra maior tatu do mundo na Serra da Canastra, em Minas Gerais