Fotografia de João Doria - Divulgação / Sérgio Lima / Poder 360
Ditadura Militar brasileira

Doria contesta celebração ao Golpe: 'Período sombrio e antidemocrático'

Governador de São Paulo usou suas redes sociais para mostrar indignação com nota publicada pelo Ministério da Defesa

Fabio Previdelli Publicado em 31/03/2022, às 10h04 - Atualizado às 10h39

Na noite de ontem, 30, o Ministério da Defesa e as Forças Armadas publicaram uma ordem do dia, alusiva à data de 31 de março, celebrando o Golpe de 1964, que implantou uma Ditadura Militar no Brasil.

“O Movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época”, diz o documento assinado pelo ministro da Defesa Walter Braga Netto, que se despede hoje do cargo, e pelos comandantes das três Forças Militares: Almir Garnier Santos (Comandante da Marinha); Gen. Ex. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Comandante do Exército); e Ten. Brig. Ar. Carlos de Almeida Baptista Junior (Comandante da Aeronáutica). 

A carta gerou uma enorme repercussão nas redes sociais, com muitos usuários contestando a exaltação da data, que iniciou um período marcado por tortura, perseguições e mortes.

Em seu Twitter, o Governador de São Paulo, João Doria, classificou como “inacreditável a afirmação do Ministro da Defesa que o Golpe de 64 fortaleceu a democracia”.

Esse foi o período mais sombrio e antidemocrático da nossa história! Pessoas foram presas, torturadas e mortas. A imprensa censurada e a liberdade cerceada. Inaceitável!”, completou.

Inacreditável a afirmação do Ministro da Defesa que o Golpe de 64 fortaleceu a democracia. Esse foi o período mais sombrio e antidemocrático da nossa história! Pessoas foram presas, torturadas e mortas. A imprensa censurada e a liberdade cerceada. Inaceitável!

— João Doria (@jdoriajr) March 31, 2022
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