Em discurso, Joe Biden pede que os EUA combatam os supremacistas brancos

Na última segunda-feira, 28, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, juntamente com destacadas figuras da administração da Casa Branca, proferiu discursos denunciando os supremacistas brancos.

Eles fizeram um apelo à união dos cidadãos norte-americanos contra o sentimento de ódio, após um terrível massacre ocorrido durante o fim de semana na Flórida, que resultou na morte de três pessoas. Este ato foi apontado como tendo motivações raciais.

Durante um encontro na Casa Branca, Joe Biden expressou com firmeza: "Não podemos permitir que o ódio prevaleça, e ele está crescendo".

A agência de notícias Reuters destacou que o presidente dialogou com líderes engajados na defesa dos direitos civis, incluindo a família de Martin Luther King Jr., que se reuniu para marcar o 60º aniversário da histórica marcha conduzida pelo reverendo em Washington.

Massacre no fim de semana

No último sábado, um indivíduo branco de 21 anos, identificado como Ryan Christopher Palmeter, tirou a vida de três pessoas negras em uma filial da loja Dollar General em Jacksonville, na Flórida. Posteriormente, ele cometeu suicídio.

O xerife local, T.K. Waters, esclareceu que o ataque foi movido por motivações de caráter racial. Informações oficiais indicam que o autor deixou diversos documentos, endereçados à mídia, seus pais e às autoridades de segurança, nos quais detalhava seu profundo ódio em relação às pessoas negras.