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Empresa apresenta projeto de 'imortalidade' no Metaverso

Pioneira no conceito, SEO fez revelações surpreendentes sobre a ideia, confira

Alan de Oliveira | @baco.deoli Publicado em 19/04/2022, às 09h42

Imagine que após a sua morte, seja possível viver no mundo virtual, através dos registros virtuais em todos os cantos, criados por você mesmo? Isso pode ser legal para alguns, bizarros para outros, e o projeto principal de uma empresa de tecnologia.

É isso que o "Sommium Space", empresa de realidade virtual, imagina para o futuro. É dito que a companhia trabalha em um sistema chamado “Live Forever", que permitirá expressões e voz recriadas através de algoritmos, e que com base nesses dados, avatares dentro do metaverso vão agir conforme a pessoa se expressava no passado.

O presidente executivo da empresa, Artur Sychov, diz ser um grande desejo poder contatar pessoas que já se foram por meio dessa engenharia.

E como surgiu a ideia?

Tudo partiu de um medo de Artur. Há cinco anos, seu pai foi diagnosticado com um câncer avançado, com a previsão de pouco tempo de vida.

O receio do SEO era de que seus filhos não pudessem criar nenhum laço de afetividade e não obtivessem as lições de vida que aprendeu com ele. Por isso, resolveu investir em soluções por meio da realidade virtual para quebrar esse paradigma.

No twitter, foi divulgado um ambiente virtual proposto pela "Sommium Space".

A neighbor in @SomniumSpace has a dope mutant @BoredApeYC on display.

of course I had to get a shot with the pyramid in the background! pic.twitter.com/c8uQ44CmWm

— odds (@jeffbuesing) April 17, 2022

Como vai funcionar na prática?

Para Sychov, o algoritmo pode ser tão bem trabalhado com base na estrutura já desenvolvida (embora ainda não testada), que com mais de 20 minutos de conversas, ainda não fique claro para alguém quem é a pessoa que está conversando.

A ideia é que só quem deseja de fato deixar essa imersão para entes queridos, tenha sua base de dados personificada ao metaverso.

A quantidade de dados que potencialmente poderíamos registrar sobre você provavelmente é da magnitude de, eu diria realisticamente, 100 a 300 vezes mais do que quando você está em um telefone celular", acrescentou o executivo.

As pessoas que quiserem desistir, acrescenta o executivo, terão a opção de ativar e desativar a função de "vida eterna". Será possível também pedir que a empresa exclua todos os dados permanentemente.

Por enquanto, teremos que aguardar para saber os desdobramentos dessa ideia que ainda parece longe de se tornar realidade.


*Com informações da Vice;

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