Um dos macacos da Neuralink jogando um game com sua mente - Divulgação / Youtube (Neuralink)
Ciência

Empresa de Elon Musk admite ter matado macacos em pesquisa

Após ser acusada de maus tratos de animais, Neuralink assumiu a morte dos animais durante testes de chips cerebrais

Redação Publicado em 21/02/2022, às 21h00

No último ano, 2021, a empresa Neuralink, empreendimento do bilionário Elon Musk, estabeleceu evoluções em pesquisas relacionadas a implantes e chips cerebrais, ilustrando o progresso com um vídeo de um macaco jogando videogames com a mente. 

No entanto, após ser acusada de maus tratos aos espécimes pela organização de defesa dos direitos dos animais do Comitê de Médicos para Medicina Responsável, a empresa assumiu condições insalubres de experimentos que resultaram na morte de oito dos macacos envolvidos no processo.

Durante a pesquisa, diversos destes espécimes foram sacrificados e apenas sete deles sobreviveram. Os experimentos aconteceram na universidade americana UC Davis, incluindo cirurgias nos cadáveres dos macacos.

Porém, no post divulgado no blog da Neuralink, como informa o portal de notícias IG, a corporação nega que as cirurgias foram feitas nos cadáveres que faleceram durante os experimentos, e sim que foram feitas em macacos mortos por circunstâncias anteriores.

Cadáveres são animais mortos que foram sacrificados humanamente devido a uma decisão veterinária por uma preocupação médica ou sacrificados como parte de um estudo de pesquisa anterior não relacionado", narrou a empresa.

"Os procedimentos terminais envolvem a eutanásia humana de um animal anestesiado na conclusão da cirurgia", continou a Neuralink. "Os animais que se enquadram nesta categoria foram considerados pela equipe veterinária como saudáveis ​​o suficiente para um evento anestésico, mas podem não ter qualidade de vida adequada devido a uma condição pré-existente. A realização de cirurgias iniciais em cadáveres e procedimentos terminais garante que um animal não sofra potencialmente no pós-operatório caso o procedimento de teste tenha um resultado inesperado", relataram.

Por fim, a empresa Neuralink pretende, mesmo após essas revelações, finalizar o experimento em animais e iniciar o teste de seus chips e implantes cerebrais em seres humanos, ainda durante o ano de 2022.

morte macaco experimentos implante neuralink chips cerebrais

Leia também

A saga do Mausoléu de Halicarnasso, uma das sete maravilhas do mundo antigo


Pesquisadores recriam em 3D rosto de mulher neandertal de 75 mil anos atrás


Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada


Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico


Mistério mesopotâmico de 2,7 mil anos pode ter sido desvendado


Arte original de capa do primeiro 'Harry Potter' será leiloada