Mohamed bin Salman foi denunciado por crimes contra a humanidade pela ONG, suspeito de ter organizado o assassinato do repórter em 2018
Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 02/03/2021, às 15h05
A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) acusou, nesta semana, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman de ter “responsabilidade” na morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi. A partir dessa ação, Mohamed foi denunciado por crimes contra a humanidade. As informações são da Rádio França Internacional, repercutidas pelo UOL.
O príncipe foi denunciado na Alemanha, onde foi acusado de "perseguição generalizada e sistemática dos jornalistas". O caso de Khashoggi, que foi assassinado em 2018 na Turquia, voltou à tona na última sexta-feira, 26, quando um relatório foi publicado nos Estados Unidos.
No documento, serviços de informação do país afirmam que Mohamed "validou a operação em Istambul para a captura e o assassinato do jornalista". De acordo com o governo da Arábia Saudita, o relatório é “inexato”.
A denúncia foi feita pela RSF ontem, 1, apresentada ao procurador-geral da Corte Federal de Justiça de Karlsruhe, responsável por investigar os "principais crimes internacionais". A acusação ao príncipe é "de ter ordenado diretamente o assassinato".
Os documentos apresentados pela entidade também consideraram como suspeitos Saud al-Qahtani, que é "conselheiro próximo" de Mohamed, Maher Mutreb, "oficial da inteligência", e outras duas pessoas importantes do país. Eles teriam sido responsáveis pela "equipe que torturou e matou" o repórter do "Washington Post".
Além do caso de Khashoggi, a entidade ainda coloca na conta mais outros 34 abusos cometidos contra jornalistas. 33 deles ainda estão presos.
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