Considerada imperatriz da França mesmo após o divórcio, Josefina de Beauharnais liderou um governo escravista ao lado do marido, a partir de 1804
Pamela Malva Publicado em 27/07/2020, às 13h35
Em mais um dos protestos antirracistas que tomaram o mundo após a morte de George Floyd, ativistas vandalizaram mais estátuas no domingo, 26. Dessa vez, foi derrubada uma escultura de Josefina de Beauharnais, primeira esposa de Napoleão Bonaparte.
Localizada na cidade de Fort-de-France, em Martinica, um território francês no Caribe, a estátua foi arrancada de seu pedestal em manifestação contra o passado colonial da França. Logo que Napoleão assumiu a liderança do país, Josefina tornou-se imperatriz em um período reconhecido pela volta da escravidão nas colônias francesas.
Não é a primeira vez, no entanto, que a peça em homenagem à antiga imperatriz é vandalizada. Em meados de 1991, a estátua foi decapitada e, desde então, nunca foi reconstruída ou restaurada pelo governo.
Além dela, uma representação em homenagem à Pierre Belain d'Esnambuc, um comerciante francês, também foi derrubada. Durante o século 17, foi Pierre o responsável por estabelecer a primeira colônia permanente em Martinica.
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