A pesquisa divulgada na revista Nature nesta semana aponta que estrelas que engoliram planetas estão espalhadas por todo o universo
Redação Publicado em 22/03/2024, às 17h12
Um estudo publicado nesta quarta-feira, 20, na revista Nature aponta que uma em cada doze estrelas pode ter “engolido” um planeta. Segundo os pesquisadores, os planetas teriam desenvolvido um “oscilação” em sua órbita e despencado nas estrelas.
Os cientistas constataram que ao menos 8% das estrelas analisadas apresentam anomalias químicas, que apontavam que o corpo celeste teria engolido o material planetário que a orbitava.
Para chegar a esta conclusão, o estudo analisou apenas dados espectroscópicos de 91 pares de “estrelas gêmeas”, conhecidas por nascerem ao mesmo tempo, a partir da junção de materiais.
Durante o processo, os pesquisadores descobriram que algumas estrelas apresentavam padrões químicos diferentes de suas gêmeas, com quantidades maiores de elementos como ferro, níquel e titânio, quando comparados com carbono e oxigênio. Essa discrepância aponta que a estrela teria ingerido um planeta.
Os especialistas entendem que, se uma estrela absorveu um planeta, isso indica que houve instabilidade na dinâmica do sistema.
As simulações indicam que essa instabilidade pode ser frequente nos estágios iniciais da formação de um sistema planetário, nos primeiros 100 milhões de anos, aproximadamente.
Entretanto, evidências de planetas engolidos durante esse período inicial seriam impossíveis de detectar nas estrelas observadas, pois, elas têm bilhões de anos.
Segundo Bertram Bitsch, pesquisador que participou do estudo, a maioria dos sistemas planetários são conhecidos por sua instabilidade, especialmente os que possuem planetas chamados de “super-Terra”, que são maiores que a Terra, mas menores que Júpiter.
Sistemas que contêm uma super-Terra podem ser especialmente instáveis, em razão da interação gravitacional entre a estrela hospedeira e seus planetas maciços.
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