Obama e Biden reunidos enquanto recebiam atualizações sobre operação contra Osama - Casa Branca
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Fotos inéditas mostram bastidores da Casa Branca após operação contra Bin Laden

Nas imagens, Joe Biden e Barack Obama perambulam com feições de preocupação pela residência oficial

Wallacy Ferrari Publicado em 29/04/2023, às 11h32

Quase 12 anos após o anúncio de que Osama bin Laden havia sido morto pelas Forças Armadas dos Estados Unidos em ataque no Paquistão, fotografia inéditas revelam a tensão nos bastidores da Casa Branca para a confirmação da notícia.

Nas novas imagens, o então presidente Barack Obama e o atual chefe de estado, então vice, Joe Biden, são vistos perambulando pelos cômodos do edifício enquanto uma multidão de cidadãos aguardavam a confirmação do lado de fora do local.

Entre as imagens, uma chama atenção pela necessidade de confirmação, mesmo com registro visual; o Washington Post aponta que, por volta das 16h do dia, 1 de maio de 2011, o fotógrafo oficial Pete Souza registrou os políticos reunidos em torno de uma televisão, assistindo as imagens da operação em tempo real.

Obama e Biden reunidos enquanto recebiam atualizações sobre operação contra Osama / Crédito: Casa Branca

 

Algumas das imagens mostram também Leon Panetta, então diretor da CIA, Bill Daley, chefe de gabinete da Casa Branca, James Clapper, diretor de inteligência nacional e Tom Donilon, conselheiro de segurança nacional.

Quem foi Bin Laden?

Osama Bin Laden foi um dos homens mais procurados do mundo, líder e fundados da organização terrorista Al-Qaeda, sendo diretamente responsável pelo ataque de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas em Nova York.

Ele nasceu em 1957 em uma família rica na Arábia Saudita e tornou-se extremista islâmico em sua juventude. Ele era conhecido por sua habilidade em esconder-se, tendo passado anos vivendo em cavernas e esconderijos nas montanhas do Afeganistão.

Depois de anos de busca, em 2 de maio de 2011, uma equipe de forças especiais dos Estados Unidos invadiu o esconderijo de Bin Laden em Abbottabad, no Paquistão, e o matou em um tiroteio. Sua morte foi um marco importante na luta global contra o terrorismo, mas também levantou questões sobre a legalidade das operações secretas dos Estados Unidos no exterior.

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