Marlene Engelhorn, herdeira de fortuna da BASF - Reprodução/Vídeo/Youtube/MOMENT Magazin
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Herdeira nega rejeição de fortuna bilionária: 'Quero distribuir'

Marlene Engelhorn, herdeira da BASF, nega que rejeitou fortuna bilionária

Redação Publicado em 01/09/2022, às 17h03

A austríaca Marlene Engelhorn, estudante de literatura em Viena e herdeira da empresa química multinacional BASF, chamou muita atenção no início de agosto em todo o mundo por alguns veículos noticiarem que ela rejeitaria furtuna bilionária. No entanto, ela precisou voltar a se pronunciar sobre o assunto, e explicar que não pretende abrir mão do grande valor em dinheiro.

Em entrevista ao jornal ARA, da Espanha, a jovem de 30 anos — que virou ativista por mais impostos a grandes fortunas — primeiro esclareceu que o valor da herança não era equivalente a cerca de R$ 20 bilhões, como noticiado por muitas mídias, mas 'apenas' algumas dezenas de milhões de euros.

Além disso, ela não pretende rejeitar a fortuna, como alguns veículos noticiaram. Ela vai, sim, aceitar toda a herança, para então poder redistribuir por meio de pagamento de impostos ou doações cerca de 90% do valor, como informado pelo g1.

Herdarei uma soma de dois dígitos em milhões de euros, e não rejeito esse dinheiro. Quero poder distribuir pelo menos 90% dele, idealmente através de impostos. Se não, buscarei minhas próprias maneiras de fazê-lo", explicou Marlene Engelhorn em entrevista ao jornal espanhol ARA.
Marlene Engelhorn, herdeira de fortuna da BASF / Crédito: Divulgação/YouTube/UOL

 

Justiça de impostos

Ao conversar com o canal austríaco ORF2, a jovem herdeira enfatizou que a escolha de doar ou redistribuir sua fortuna é uma questão de "justiça".

Essa não é uma questão de querer, mas uma questão de justiça. Eu não fiz nada para receber esta herança. Foi pura sorte na loteria do nascimento. Uma coincidência", atestou ao veículo.

Marlene ainda explicou, também, durante a entrevista, o motivo de se comprometer à chamada "justiça de impostos":

A sociedade não tem que contar com o fato de que os milionários vão ser benevolentes. Troco ideias com outras pessoas, aprendendo o máximo que eu posso para ver o que funciona e o que não funciona. Para mim, o comprometimento com a justiça de impostos é muito importante, porque isso é que determina como a riqueza vai ser distribuída."

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