Ele alega que documentos históricos e a topografia da região colaboram para a teoria de que, na verdade, o local contava com quatro grandes monumentos
Isabela Barreiros Publicado em 13/02/2020, às 08h00
De acordo com o historiador Matthew Sibson, a famosa Necrópole de Gizé contava com quatro pirâmides, não três, como conhecemos atualmente. A construção “desaparecida” é objeto de estudo do pesquisador, que alega ter encontrado evidências históricas para tal afirmação.
O principal registro utilizado por Sibson para sustentar sua teoria é um trabalho escrito e esboçado por um capitão da Marinha dinamarquesa. Frederik Ludvig Norden desenhou o local que abriga as pirâmides em 1737. O mais interessante da ilustração, porém, é o fato de que ela conta com quatro monumentos.
"Essa pirâmide teria sido bem diferente das outras, cerca de 90 metros menor que as outras e aparentemente tinha um cubo no topo, o que eu acho que era para uma estátua”, explica o historiador. Além do documento de Norden, ele afirma que o terreno da região tem uma topografia favorável à hipótese.
Mas o que teria acontecido com a pirâmide “perdida”? Segundo Sibson, “algumas autoridades sugeriram que ela foi desmontada na década de 1.700 e a pedra usada para construir a cidade vizinha do Cairo".
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