Azulejos devolvidos a museu - Divulgação/Ministério da Cultura e Patrimônio Nacional da Polônia
Azulejos

Homem devolve azulejos do século 17 por correio a museu pouco antes de morrer

Doze azulejos originais do século 17 que estavam desaparecidos desde a Segunda Guerra Mundial foram devolvidos ao Museu Royal Łazienki

Giovanna Gomes Publicado em 22/05/2024, às 07h51

Um remetente anônimo enviou pelo correio um pacote misterioso do Canadá para o Museu Royal Łazienki, em Varsóvia, Polônia, contendo 12 azulejos originais do século 17, que pertenciam a um pavilhão de banhos barroco. Esse envio foi feito por um homem pouco antes de sua morte, e as autoridades polonesas estão investigando o incidente.

Os azulejos em questão foram encomendados pelo nobre polonês Stanisław Herakliusz Lubomirski, que viveu de 1642 a 1702, e estavam desaparecidos desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Conforme informou o site da revista Smithsonian Mag, agora, as peças estão em exposição no museu, revelando a vida e legado de Lubomirski, além da história e arquitetura dos banhos barrocos.

Pavilhão de banhos

No final do século 17, Lubomirski ordenou a construção do pavilhão de banhos barroco em Varsóvia, na Polônia. Em 1764, o local foi adquirido e ampliado pelo rei Stanisław Augusto, transformando-se no atual Palácio da Ilha, que agora abriga o Museu Real Łazienki.

Algumas paredes do palácio eram decoradas com azulejos holandeses do século 17, em azul e branco, apresentando imagens de árvores e pastores. Durante a Segunda Guerra Mundial, os nazistas incendiaram o edifício, resultando no desaparecimento de alguns desses azulejos.

"Esta história é um cenário pronto para um filme", escreveu em publicação no Facebook o Ministério da Cultura e Patrimônio Nacional da Polônia, em 26 de abril. "Os azulejos de cerâmica holandeses originais que no século 17 decoraram o interior do atual Palácio da Ilha, estão de regresso ao Museu Royal Łazienki após anos."

Como mencionou o Art Newspaper, os azulejos provavelmente foram feitos em Utrecht, Holanda, entre os anos de 1690 e 1700.

Segundo historiadores da arte, tais azulejos se tornaram um sinal do status financeiro do anfitrião, e a moda foi iniciada pela corte francesa em Versalhes", explica o site polonês Nauka w Polsce.
Segunda Guerra Mundial Correio Polônia museu homem azulejos

Leia também

Príncipe Harry e Meghan Markle teriam entrado em contato com Kate, diz jornal


Centenas de artefatos são recuperados de naufrágio da dinastia Ming, na China


Princesa Charlotte, filha de William e Kate, teria 'devolvido' presente luxuoso


70 organizações são selecionadas para receber parte de fortuna de jovem herdeira


William ‘estava certo’ ao ‘avisar’ Harry sobre romance com Meghan Markle, diz especialista


Mulheres escapam de ataque de leões usando abridor de latas