Momento em que o homem destrói o relógio histórico de Dom João VI - Reprodução/Vídeo/Youtube
Brasília

Homem que destruiu relógio de Dom João VI é preso

Homem que destruiu relógio histórico de Dom João VI, em Brasília, foi preso nesta segunda-feira, 23

Redação Publicado em 23/01/2023, às 20h09 - Atualizado em 24/01/2023, às 08h57

Filmado ao destruir o relógio histórico que foi dado pela Corte Francesa para Dom João VI, o bolsonarista responsável pelo episódio ocorrido no Palácio do Planalto foi preso nesta segunda-feira, 23. A prisão se deu através da Polícia Federal (PF) de Goiás em Uberlândia, segundo repercutido pelo G1.

Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, é um dos nomes envolvidos no lamentável episódio que consistiu na depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília. Bolsonaristas não só invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, mas também destruíram o patrimônio público.

 O vândalo preso nesta segunda-feira, 23, foi considerado foragido pelo Ministério da Justiça. Até o momento, foi informado pela PF que ele será levado a sede da Polícia Federal localizada em Uberlândia, depois, seguirá para Brasília. Também foi dito que o criminoso não resistiu quando capturado.

A ficha de Antônio mostra que ele havia encarado três processos criminais e foi preso duas vezes. Por cumprir as sentenças, os processos foram arquivados, e envolvem ameaça (2014), a propriedade de um automóvel (2015) e prisão em flagrante por tráfico de drogas (2017).

No último domingo, 22, o Fantástico, da Rede Globo, mostrou que, embora os atos de vandalismo em Brasília sejam investigados Polícia Federal, a Polícia Civil de Goiás levantou dados sobre o homem que destruiu o relógio após receber denúncias anônimas. 

"A Polícia Civil de Catalão recebeu duas ligações na terça-feira pela manhã, de maneira anônima, nas quais duas pessoas diziam que sabiam quem era o indivíduo que havia danificado aquele objeto nas manifestações em Brasília. A polícia civil realizou uma checagem nos nossos sistemas internos, conferimos é a existência desse indivíduo com o nome completo, com todos os seus dados e registros”, explicou Jean Carlos Arruda, delegado, segundo repercutido pelo programa.

Até o fechamento da reportagem, o G1 informa que não foi possível encontrar a defesa do vândalo. A matéria será atualizada assim que Antônio se manifestar. 

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