Homem que destruiu relógio de Dom João VI saiu às pressas de casa após a invasão

Duas semanas após os atos de vandalismo registrados nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, o homem que foi filmado destruindo um relógio trazido ao Brasil por Dom João VI foi preso na última segunda-feira, 23, em Uberlândia, Minas Gerais. 

Em reportagem exibida pelo Fantástico, o homem foi identificado como Antônio Cláudio Alves Ferreira. Ele tem 30 anos e reside em Catalão, Minas Gerais. O veículo repercute que o suspeito já foi preso em outras duas ocasiões, mas os casos foram arquivados por cumprir as sentenças na justiça.

O Globo informou na segunda-feira, 23, que o homem apontado pelas autoridades como responsável pela destruição do item histórico saiu às pressas de casa após a invasão ocorrida em Brasília em um domingo. Na segunda-feira, 9, um vizinho alegou que ele saiu às pressas de casa e 'levando o que podia' dentro do carro e não apareceu mais.

Dentro da casa de Antônio, foram encontrados um boné com o nome de Jair Bolsonaro, uma Bíblia e uma faca do tipo tático militar. Valderlei Gonçalves, vizinho no mesmo terreno, informou que na casa do suspeito encontrou não só sobras de comida, mas também peças de roupas jogadas no chão. 

Apoiador de Bolsonaro

A casa de Antônio exibe, em sua fachada, uma bandeira do país e um adesivo na parte superior que mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro e o seu número durante a campanha das eleições presidenciais. 

Não só vizinhos, mas pessoas próximas, disseram que o homem é um feveroso apoiador de Jair Bolsonaro, e já chegou a 'brigar por causa do então presidente', segundo O Globo

Tanto vizinhos como pessoas que tiveram contato próximo à Ferreira relatam que ele era um bolsonarista ferrenho, que chegava a "brigar por causa do então presidente". Agora, o suspeito se encontra detido e será levado para Brasília.