Acusada de comandar o assassinato do pastor Anderson do Carmo, a deputada ainda não se apresentou às autoridades
Pamela Malva Publicado em 22/09/2020, às 14h30
Na última sexta-feira, 18, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que Flordelis, acusada de comandar o assassinato do marido, deve ser monitorada através de uma tornozeleira eletrônica. Mesmo assim, a deputada federal ainda não se apresenou aos oficiais.
De acordo com o G1, a Justiça carioca também definiu que Flordelis teria de ficar em recolhimento domiciliar no período das 23h às 6h. Sem a cooperação da suspeita, que tem imunidade parlamentar, o Tribunal da Justiça já notificou sua defesa.
Segundo as autoridades, a decisão foi feita depois que Regiane Ramos, uma das testemunhas do caso, teve uma bomba jogada em sua casa. Com medo, ela afirmou que teme por sua vida. Para a mulher, foi a família de Flordelis que comandou o ataque repentino, a fim de intimidar Regiane a não depor contra a deputada.
Os advogados de Flordelis, por sua vez, afirmam que a decisão da Justiça "é equivocada”. Nesse sentido, a defesa acredita que a determinação da tornozeleira “usa argumentos sem sentido e que a presunção de inocência tem sido deixada de lado no caso". O caso do assassinato do pastor Anderson do Carmo segue em segredo de justiça.
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