Pesquisadores descobriram de onde vieram as pedras usadas na construção do famoso monumento da Inglaterra
Penélope Coelho Publicado em 30/07/2020, às 09h22
De acordo com uma pesquisa publicada na última quarta-feira, 29, na revista cientifica Science Advances, um grupo de cientistas resolveu um dos maiores mistérios da arqueologia: de onde vieram os megalíticos que compõem o monumento conhecido como Stonehenge, localizado em Wiltshire, na Inglaterra.
Após inúmeras pesquisas, os especialistas conseguiram obter uma resposta através da análise de blocos de arenito, conhecidos como sarsens. Os cientistas concluíram que 50 dos 52 megalíticos de Stonehenge, são procedentes da região de West Woods. De acordo com os especialistas, o local fica a cerca de 25 quilômetros do monumento.
Uma amostra do núcleo sarsen foi essencial para a descoberta, o elemento foi extraído durante uma expedição no local na década de 1950 e permaneceu nos Estados Unidos por muitos anos, até ser devolvido para a Inglaterra. Além disso, a nova descoberta concluiu que as origens das pedras menores de tom azulado, não são das colinas de Preseli do País de Gales, como era dito anteriormente.
"Espero que o que descobrimos permita que as pessoas entendam mais sobre o enorme esforço envolvido na construção do Stonehenge”, afirmou o líder da pesquisa, David Nash.
Para os especialistas, os sarsens de Stonehenge foram construídos por volta do ano 2.500 a.C, entretanto, como os enormes blocos de pedra foram parar em Wiltshire ainda é um mistério que os arqueólogos pretendem resolver.
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