Mimi Israelah se safou de multa de trânsito após apresentar 'cartão de privilégio branco' - Divulgação/Redes sociais
Privilégio branco

Mulher escapa de multa após exibir 'cartão de privilégio branco' nos Estados Unidos

O caso do 'cartão de privilégio branco' ocorreu na cidade de Anchorage, no Alasca

Éric Moreira Publicado em 08/08/2022, às 15h01

Mimi Israelah é uma mulher que chamou a atenção nas redes sociais nos últimos tempos devido a um vídeo seu que viralizou. Na gravação, é mostrado que ela consegue escapar de receber uma multa de trânsito após apresentar um 'cartão de privilégio branco' aos policiais da cidade de Anchorage, no Estado do Alasca, nos Estados Unidos.

Como informado pela UOL, Israelah dirigia em zigue-zague, até que foi parada pelos agentes da polícia Nicholas Bowe e Charles Worland, da Unidade de Repressão à Condução de Deficientes, no dia 7 de julho. No dia, ela teria participado ainda de um comício a favor do ex-presidente republicano, Donald Trump, na cidade.

Alguns dias ainda após o ocorrido, Mimi Israelah alegou em uma publicação em seu Facebook que, na ocasião, não conseguiu encontrar sua carteira de motorista para entregar aos policiais. O cartão, ainda por cima, contém a frase "privilégio branco supera tudo" em sua parte superior.

Quando vi meu cartão do privilégio branco, dei ao policial. Ele riu e ligou para o parceiro. É a primeira vez que eles veem um cartão privilégio branco", escreveu.

No vídeo que se popularizou nas redes sociais, é possível ver os agentes da polícia ao lado de fora do veículo, e se divertiam com a situação. Quando Israelah pergunta se gostam do 'cartão de privilégio branco', um deles responde: "isso é hilário". No entanto, em seu Twitter ela se descreve como uma mulher de origem filipina.

Punição

Como informado pelo jornal diário estadunidense New York Post, Sean Case — vice-chefe da polícia da cidade de Anchorage — considerou a ação dos policiais "inapropriada", e ponderou que eles erraram ao agir daquela forma. Ainda, como informado por ele, os agentes teriam sido afastados de suas posições por um prazo de 11 dias, durante as investigações, mas nenhuma informação sobre qualquer outra punição foi atribuída.


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