Oduvaldo Vianna Filho, dramaturgo brasileiro - Wikimedia Commons
Cultura

Obra do eterno dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho chega às livrarias nacionais

Escrita originalmente em 1970, a obra “Corpo a corpo” aborda as profundas relações e questões humanas

Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 26/04/2021, às 19h14

O mais novo lançamento da Editora Temporal, “Corpo a corpo”, do dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho, foi escrito originalmente em 1970. A obra apresenta reflexões profundas sobre o ser humano, como o sentimento de solidariedade, ambição, liberdade e relação monogâmica. 

Corpo a corpo, de Oduvaldo Vianna Filho (2021) / Crédito: Divulgação / Editora Temporal

Nascido em 1936, no Rio de Janeiro, Oduvaldo Vianna Filho sempre esteve ligado ao ativismo político. Sob influência de seus pais, ainda na adolescência ingressou no movimento estudantil. Já no campo artístico, o dramaturgo sonhava com um teatro empenhado na transformação da sociedade.

Com o Golpe de 64, o ator viu boa parte dos projetos culturais da época serem cancelados ou censurados. Embora tivesse sido contemplado com prêmios do concurso de dramaturgia do Serviço Nacional de Teatro, o artista não pôde concluir a grande maioria de suas obras, devido a censura estabelecida pelos militares.

Infelizmente, Oduvaldo Vianna Filho veio a óbito em 16 de julho de 1974, aos 38 anos de idade, vítima de um grave câncer de pulmão. Sua perda foi inestimável para a arte brasileira. Contudo, o dramaturgo deixou um grande legado na cultura nacional. 

Devido a importância histórica e artística do profissional, a Editora Temporal lançou a ilustre obra “Corpo a corpo”, escrita por Oduvaldo Vianna Filho. A obra apresenta um protagonista dividido entre valores éticos e políticos e a pressão (ou tentação) de seguir questões supérfluas.  

“Neste sentido, Corpo a corpo não é uma experiência formal nova. É tradicional. Mas a sensação de ir descamando a realidade, de ir tirando pedaços e pedaços de sua superfície para chegar mais e mais até a sua intimidade, seus núcleos, foi o meu propósito. A tonteira da razão. O nunca acabar de relações que dão ao indivíduo, tiram-lhe a razão, formam novas sínteses, desbordam de novo. Uma sanfona de Luiz Gonzaga, esticando, tocando, tocando sempre”, disse Oduvaldo Vianna Filho, em vida.

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